terça-feira, 26 de abril de 2022

Governo federal começa o processo de desestatização da Companhia Docas da Bahia

A Companhia Docas da Bahia (Codeba) deu um passo importante no processo de desestatização com a primeira reunião de trabalho entre representantes do Ministério da Infraestrutura (Minfra), da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia (PPI) e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O encontro buscou deixar o projeto atrativo para investidores e também atender as necessidades de infraestrutura da região.

O cronograma do projeto e dos diagnósticos das atividades do porto e suas avaliações foram apresentados no primeiro encontro. O sucesso do certame da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), a primeira desestatização portuária da história, será usado como referência para a elaboração de todo o projeto pelo Governo Federal. “Foi um leilão bem-sucedido e em parceria com o BNDES, e agora, seguimos a agenda com o Porto de Itajaí, Porto de São Sebastião, Porto de Santos e Codeba”, disse o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

A desestatização da Companhia Docas da Bahia e a concessão dos portos de Salvador, Ilhéus e Aratu-Candeias têm um papel estratégico para a infraestrutura do país. Os três portos movimentaram, nos primeiros meses de 2022, quase 3 milhões de toneladas de diversos produtos, entre cargas conteineirizadas, combustíveis e produtos químicos, madeira, carvão vegetal, cacau e derivados. A previsão de edital e leilão são para o quarto trimestre de 2023, com assinatura de contrato no primeiro trimestre de 2024.

Segundo balanço da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a Companhia registrou crescimento percentual de 15,92%, em relação a 2020, na movimentação de cargas, o segundo maior entre os portos públicos, o que demonstra grande potencial da companhia perante os investidores.

“Estamos chegando à Bahia com os aprendizados que tivemos no Espírito Santo. Foi um leilão inovador e bem-sucedido em Vitória e agora a gente vai levar para Bahia toda essa tecnologia. A concessão de Portos é geração de empregos, investimento e melhor cuidar do meio ambiente”, afirmou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.

 

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