O TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá), atingiu recorde de
eficiência operacional ao alcançar a média de 92 MPH (movimentos por
hora) por navio no porto de Paranaguá (PR), em novembro. O recorde anterior, de 86 MPH, havia sido registrado em 2013. “A nova
marca é histórica para o TCP e para o setor portuário brasileiro”, afirmou o superintendente de Operações do terminal, Charles Serique. A média
foi conseguida nos 60 navios operados no mês e aponta que a
produtividade nas embarcações grandes já apresenta índices consistentes
superiores a 100 MPH. Os significativos ganhos de performance do terminal nos últimos dois
anos, período em que a produtividade média cresceu mais de 150%, foram
motivados pela implantação de um amplo programa de investimentos na
ampliação e modernização do terminal, que consumiu por volta de R$ 365
milhões na aquisição de equipamentos de última geração, como portêineres
e transtêineres, e na extensão do cais de atracação do TCP, que ganhou
mais 315 metros e hoje conta com 879 metros. O terminal
planeja para 2015 um novo ciclo de investimentos, com valor total de R$ 1.1 bilhão.
O programa depende da aprovação pela Antaq (Agência Nacional
de Transportes Aquaviários) da proposta de renovação antecipada do
contrato de arrendamento do TCP por mais 25 anos a partir de 2024, nos
termos do novo marco regulatório do setor portuário. Na primeira fase, que vai até 2018, serão investidos R$ 540 milhões
na ampliação e adequação do terminal, incluindo a expansão do cais de
atracação, que ganhará mais 220 metros, passando a contar com 1.099
metros de extensão; a construção de dolphins exclusivos para a atracação
de navios que fazem o transporte de veículos; e a ampliação da
retroárea do terminal, que hoje conta com 320 mil m2 e que será ampliada para cerca de 500 mil m2.
Ao final do período, o TCP ampliará a sua capacidade dos atuais 1,5
milhão de Teus para 2,5 milhões de Teus. Com a ampliação, o terminal
estará preparado para o crescimento da demanda de exportações e
importações em sua área de abrangência – Paraná, São Paulo, Mato Grosso
do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina e Paraguai – pelos próximos 35 anos.
Além dos investimentos nos próximos três anos, o terminal também
assumiu compromisso de investir mais R$ 550 milhões em manutenção e
substituição de ativos nos próximos 35 anos.
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