quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Popularidade da presidente Dilma aumenta, segundo pesquisa da CNI



A presidente Dilma Rousseff encerrou o primeiro mandato com 52% de aprovação. O número de pessoas que aprovam a maneira de governar da presidente subiu quatro pontos percentuais e passou de 48% em setembro para 52% neste mês, enquanto que o percentual dos que desaprovam baixou de 46% para 41%.  No mesmo período, o número dos que consideram o governo ótimo ou bom cresceu pouco, de 38% para 40%, e o dos que acham o governo ruim ou péssimo baixou de 28% para 27%, ambos dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais.  As informações são da pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta quarta-feira, 17 de dezembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Entre os entrevistados, 51% disseram que confiam na presidente, seis pontos percentuais  acima dos 45% registrados em setembro. A confiança em Dilma Rousseff aumentou principalmente entre as pessoas que moram na periferia, onde alcançou 56%. Nas capitais, mesmo com o crescimento de oito pontos percentuais frente a setembro, o número dos que confiam na presidente, que é de 45%, é inferior aos 48% que não confiam. 
A pesquisa revela ainda que a  avaliação positiva do governo melhorou sobretudo na região Sudeste, onde o número dos que consideram o governo ótimo ou bom cresceu oito pontos percentuais entre setembro e dezembro. A aprovação da maneira de governar da presidente recuou 13 pontos percentuais nos municípios com até 20 mil habitantes e ficou em 56%. Nas cidades com mais de cem mil habitantes, esse número aumentou 8 pontos percentuais e alcançou 45%.
Segundo o gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca,  apesar da melhora da popularidade no terceiro trimestre, o governo ainda não recuperou os níveis de aprovação anteriores aos protestos de julho de 2013.  Antes das manifestações populares, o percentual de pessoas que considerava o governo ótimo ou bom  oscilou entre 48% (julho de 2011)  e 63% (março de 2013). Depois dos protestos, variou de 32% em julho de 2013 a 40% em dezembro deste ano. A aprovação da maneira de governar da  maneira de governar da presidente, que oscilava  de 67% (julho de 2011) a 79% (março de 2013) recuou para os atuais 52%.

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