Demora no licenciamento pode atrasar início da exploração de petróleo da Total no Brasil

A demora na liberação de licenciamentos ambientais para as atividades de exploração em blocos de petróleo arrematados na décima primeira raodada, realizada pelo Brasil em 2013, poderá atrasar o início das atividades em algumas áreas arrematadas pela petroleira francesa Total. A previsão foi feita pelo presidente da companhia no país, Denis Palluat. O estudo elaborado pela empresa apontou que as atividades de perfuração nos blocos ocorrerão um ano depois do previsto, por conta da demora no licenciamento."É uma questão de regulamentação e de licenciamento ambiental. Isso leva muito tempo. As perfurações só poderão acontecer em 2016 e 2017", afirmou Palluat, no Rio de Janeiro (RJ). Ele observou que o licenciamento dessas áreas está lento, atrapalhando os planos da petroleira, uma queixa já manifestada por entidades representantes do setor. "O licenciamento atrapalha um pouco, exploração é um trabalho demorado e de longo prazo", criticou. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destacou, por meio de nota, que trabalha "dentro do cronograma, como determina a própria legislação" e informou desconhecer atrasos para a liberação de licenças para exploração. A companhia francesa atu em 13 blocos no Brasil e é operadora em sete deles, segundo a assessoria de imprensa da empresa.