quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Odebrecht comemora reatamento de relações entre Cuba e Estados Unidos


A Odebrecht ganhou um motivo especial para justificar sua presença em Cuba a partir da retomada das relações diplomáticas do país com os Estados Unidos, anunciada nesta quarta-feira, em Washington, pelo presidente Barack Obama. A construtora brasileira recebeu críticas no Brasil e no exterior por sua atuação na ilha caribenha, que chegaram a criar dificuldades para os negócios da empresa inclusive no exterior. “A presença pioneira em qualquer mercado traz vantagens negociais e estratégicas. Fomos para lá com visão de longo prazo, não apenas para fazer uma obra”, argumentou o presidente da Odebrecht Infraestrutura América Latina, Luís Antonio Mameri. A construtora do grupo participou das obras, já entregues, do porto de Mariel, empreendimento alvo de polêmicas por receber financiamento subsidiado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, atualmente, faz a reforma e ampliação do aeroporto Jose Martí, em Havana, e administra a Usina Açucareira 5 de Setembro. Segundo o executivo, o grupo não atua como investidor em Cuba, somente como prestador de serviços. “Nossa ida para Cuba foi decorrente de um alinhamento com os projetos de integração da América Latina e Caribe. Geramos lá novas oportunidades de trabalho, capacitamos milhares de trabalhadores e nos sentimos inseridos na sociedade local”, explicou Mameri.

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