quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Governador eleito do Rio Grande do Sul enfrentará crise com corte de secretarias e redução do gasto público

O governador eleito do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), quer começar a enfrentar a crise financeira do estado com o corte de secretarias e a consequente redução do gasto público. O projeto com a sugestão de um novo organograma do Executivo foi entregue à atual administração e encaminhado nesta à Assembleia Legislativa para votação. O futuro chefe da Casa Civil, deputado Márcio Biolchi (PMDB), explicou que o objetivo da nova estrutura é otimizar os recursos humanos e financeiros. A proposta reduz o número de secretarias das atuais 27 para 19. A avaliação para chegar a essa configuração definiu que algumas pastas serão extintas ou agrupadas, enquanto outras perderão o status de secretaria. Segundo Biolchi, o grande desafio é implantar a eficiência administrativa na máquina pública. "Reduzindo o número de secretarias, acreditamos que seja possível avançar no resultado gerado para a sociedade. Em nenhum momento estamos abrindo mão de alguma área", esclareceu, garantindo que todos os setores serão contemplados. O futuro chefe da Casa Civil explicou que a nova composição permitirá a diminuição do número de cargos em comissão (CCs) e um corte de cerca de 30% dos gastos do governo. "A meta é aproximar as curvas da receita e da despesa. Se nós invertermos essa conduta, chegará o dia em que o Estado gastará menos do que aquilo que ele tem capacidade de arrecadar", argumentou.

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