A Santos Brasil, afirmando o compromisso de conciliar desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente, coloca a sustentabilidade como cerne de seus negócios, com metas socioambientais bem definidas para todas as unidades em que atua e ações pioneiras no setor portuário.
Até 2024, a Companhia – signatária do Pacto Global da ONU desde 2013 – trabalha para reduzir 50% da geração de resíduos/TEU (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), 30% do consumo de água per capta e 15% em toneladas de emissões de CO2/TEU.
“Temos consciência do nosso papel de protagonistas nos temas relacionados ao meio ambiente e estamos totalmente empenhados na busca de soluções para mitigar os impactos de nossas operações e colaborar com o desenvolvimento humano, questões cruciais para a sobrevivência do planeta”, afirma Béatrice de Toledo Dupuy, gerente de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Santos Brasil.
Uma prova desse esforço é que, neste ano, a Santos Brasil adquiriu certificados I-REC (Certificado Internacional de Energia Renovável), que asseguram que 100% da energia utilizada para o funcionamento da Companhia dentro do Estado de São Paulo será disponibilizada na rede, de maneira proporcional, como energia limpa para todo o país.
Com isso, a Companhia zera as emissões de CO2 de Escopo II, geradas a partir do consumo de energia de fonte convencional. Foram adquiridos RECs suficientes para o consumo de mWh no período de 2021 e 2022.
O International REC Standard é um sistema global que possibilita uma certificação auditada e segura, zerando emissões de CO2 atreladas ao consumo de energia, identificadas no Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol. É o meio mais confiável para comprovar e rastrear o consumo de energia proveniente de fontes renováveis, seguindo rigorosos padrões internacionais.
“A medida é compensatória. O terminal continua consumindo energia da rede energética convencional, mas a diferença é que, ao comprar os RECs, incentiva a produção de energia limpa, que será distribuída na mesma rede, para consumo de todos, compensando seu consumo convencional com a garantia de fornecimento proporcional de energia de fonte limpa, para todo o País”, explica Paloma Fontes, analista sênior de Sustentabilidade.
Outras ações para bater as metas ambientais, atreladas à remuneração da alta liderança e dos demais funcionários, são:
Para evitar desperdícios e reduzir o consumo de água no Tecon Santos, a Santos Brasil adotou um sistema baseado na Internet of Things (IoT – internet das coisas) que monitora o consumo da água em tempo real, ajuda a detectar vazamentos, possíveis desperdícios e permite a adoção de medidas para estancar eventuais problemas por meio de um aplicativo de celular, conhecido como telemetria da água.
Os resultados foram imediatos. Com a detecção de vazamentos, medidas foram adotadas evitando desperdício diário de mais de 120 mil litros de água e um custo desnecessário para a Companhia. Entre outras funcionalidades, é possível configurar notificações, via push pelo app, como metas de consumo e horários fora padrão, por exemplo, mantendo o consumo de maneira regular buscando atingir 30% de redução de água até 2024, um ganho para toda a sociedade e meio ambiente.
Em um importante passo para conquistar a redução de 50% na geração de resíduos até 2024, a Santos Brasil instalou no Tecon Santos um equipamento para tratar e reduzir resíduos orgânicos, iniciativa pioneira no setor portuário.
O biodigestor de resíduos alimentares fica ao lado do refeitório do terminal portuário da Companhia, unidade onde trabalham cerca de 1.800 funcionários. O objetivo é eliminar os resíduos alimentares por meio de um composto biológico, que realiza a digestão aeróbica acelerada de 100% de todo o material orgânico descartado, seja do preparo de receitas ou sobras do que não foi consumido.
O resultado desse processo é a modificação dos resíduos sólidos para um composto líquido ou água cinza, que pode ser descartada no esgoto sanitário, mas que, para a Santos Brasil, ganha outro destino: a estação de tratamento do Tecon Santos. A partir daí, a água cinza se torna água de reuso, podendo ser destinada para a limpeza de pátios e equipamentos utilizados no terminal e entre outros.
O biodigestor, instalado em setembro do ano passado, já tratou mais de 32 toneladas de restos orgânicos que antes seriam destinados para descarte em aterros sanitários. Isso significa não só a eliminação na destinação de resíduos orgânicos, como também a diminuição do trânsito de carretas que fariam o transporte desse material para os aterros, economia de combustível e água.
Com uma agenda ESG integrada ao modelo de negócio, as ações da Santos Brasil integram desde 2020 o índice SP/B3 Brasil ESG, composto por um seleto grupo de empresas que possuem boas práticas relacionadas à preservação do meio ambiente, desenvolvimento social e elevados padrões de governança corporativa.
Em janeiro deste ano, suas ações passaram a integrar também outros dois índices da B3 que levam em consideração o foco das empresas em ESG: o ICO2, índice Carbono Eficiente, que demonstra o comprometimento com uma economia de baixo carbono; e o IGPTW, que reúne as companhias que possuem as melhores práticas no mercado de trabalho, certificadas pela consultoria global Great Place to Work (GPTW).
Fonte: Santaportal
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