Após um aumento lento, mas persistente nos últimos três meses, a frota global de porta-contêineres ociosa novamente mostrou um movimento de queda no final de maio. Esse declínio ocorreu quando vários navios maiores voltaram ao serviço. Assim, o segmento de mais de 5.100 TEUs diminuiu em sete navios totalizando 69.817 TEUs. A ociosidade no setor abaixo de 2.000 TEUs continuou a crescer em oito navios ou 7.250 TEUs, informou a Alphaliner.
Em 23 de maio, o último levantamento Alphaliner registrou 218 embarcações ociosas totalizando 852.553 TEUs. Isso representou 3,4% da frota mundial, um pouco abaixo do pico recente - no sentido mais amplo da palavra - de 3,6% no início de maio.
Embora a inatividade atual da frota permaneça 0,7% maior do que há um ano, ela permanece baixa em um contexto histórico.
Grande parte da frota inativa, 161 unidades para 645.906 TEUs ou 76% da frota, continua sendo composta por embarcações em manutenção, reparos emergenciais ou estadias rotineiras em doca seca. Nas últimas duas semanas, o número de navios em doca seca aumentou seis unidades, mas apenas 4.694 TEUs em termos de capacidade.
O segmento de navios comercialmente inativos diminuiu em cinco navios e 65.028 TEUs na última quinzena para chegar a 57 navios para um total de 206.647 TEUs.
Como subconjunto da frota comercialmente inativa, as embarcações controladas por transportadoras ficaram em 45 unidades com 189.480 TEUs, revelando uma queda de duas embarcações e 58.508 TEUs na capacidade, em relação à contagem anterior.
Por seu lado, a arqueação inativa controlada pelos proprietários não operacionais situou-se em 12 navios com 17.167 TEUs, o que representa um decréscimo de três navios e 6.520 TEUs. Isso equivale a apenas 8% da capacidade das embarcações comercialmente ociosas.
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