quinta-feira, 3 de março de 2022

Wilson Sons comemora 25 anos do Tecon Rio Grande, um dos principais terminais de contêineres do Brasil


A Wilson Sons celebra os 25 anos do Tecon Rio Grande como um dos mais importantes terminais do País e uma das instalações mais competitivas na América do Sul. Desde o início de suas operações, em 1997, o Tecon Rio Grande vem contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Estado do Rio Grande do Sul. Além de cumprir seus compromissos contratuais, realizou grandes investimentos ao longo do tempo, incrementando a capacidade e a produtividade do terminal, por meio de modernização tecnológica de equipamentos, processos e adequação da infraestrutura. 

Hoje, com cerca de 3 mil clientes importadores e exportadores, o Tecon Rio Grande recebe as principais linhas que escalam o Brasil, oferecendo serviços semanais para todos os trades do mundo a partir de 17 clientes armadores.

Ao longo do tempo, o Tecon Rio Grande, que está localizado a 320 km de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, teve seu cais de atracação triplicado para 900 metros. São 735.000 m² de área total, com capacidade estática de 25.000 TEU, 20.000 m² de armazéns para carga geral e especiais e 10 gates totalmente automatizados para a entrada e saída do terminal, além de 2.800 tomadas para contêineres refrigerados (reefer).

O Tecon possui nove STSs (Ship to Shore Container Crane – capazes de operar em navios de até 24 contêineres de largura) e 22 RTGs (Rubber Tyred Gantry Crane, pontes rolantes sobre rodas utilizadas na movimentação dos contêineres no pátio), além de dois Mobile Cranes (guindaste controlado por cabos), nove Reach Stackers (empilhadores de contêineres) e 56 Tratores de Pátio. Conta ainda com o sistema operacional Navis N4, líder global em gestão de terminais portuários, e com o Teconline, plataforma com mais de duas décadas de funcionamento e mais de 2,6 mil usuários ativos de diversos países, que atende transportadoras, despachantes, armadores, órgãos anuentes, clientes, agentes de carga, entre outros, na consulta de informações sobre cargas, programação de navios e agendamentos.

Entre os fluxos, o Tecon possui a proporção de 74% nas exportações e 26% na importação. Mais de 600 variedades de mercadorias, como peças, produtos químicos, resinas e plásticos vieram de mais de 50 localidades mundiais, como China, Estados Unidos, Marrocos, Bélgica e Singapura. Na exportação, os resultados também são bastante expressivos. Correspondente a 74% do volume transportado em contêineres de cargas da indústria de transformação, produtos como resinas, frango congelado, madeira, carne suína e móveis aportaram do Tecon Rio Grande rumo a Estados Unidos, China, Peru e Arábia Saudita. 

O terminal vem investindo na conteinerização de cargas tradicionalmente transportadas a granel, com projetos como a estufagem de toras de madeira e trigo, além do fomento à importação de fertilizantes via contêineres. A exportação de proteína animal e madeira compensada do Uruguai via Porto do Rio Grande é outra iniciativa da unidade. 

Em 2021, a Wilson Sons registrou crescimento de 226% de cargas vindas do país vizinho, em comparação ao mesmo período de 2020. Também realizou a maior operação de transbordo no terminal de contêineres do porto gaúcho com os naviosCSAVTrancuraeSkyros, ambos da companhiaHapag Lloyd. Ao todo foram 7.833movimentos de transbordo.

Maior produtor nacional de arroz, com 70% da produção do País, o Rio Grande do Sul é o maior embarcador do produto para o restante do Brasil via cabotagem. O transporte do grão via terminal de contêineres do Rio Grande do Sul para outros portos brasileiros obteve um aumento de 5% no mês de janeiro de 2022 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Entre os principais destinos estão Pecém (Ceará), Suape (Pernambuco), Salvador, Manaus, São Luiz, Sepetiba/Itaguaí (Rio de Janeiro) e Vila do Conde (Pará). O arroz levado pelo Tecon Rio Grande pela costa brasileira representa mais da metade de toda a operação de cabotagem do terminal.

O diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, avalia que estes 25 anos de atuação no Estado representam muitas conquistas, não só para o terminal, mas também para o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul. “Os investimentos realizados, o trabalho e a dedicação de todos os nossos colaboradores, ao longo desse tempo, fizeram com que chegássemos a esta posição privilegiada. Somos um dos mais competitivos terminais de contêineres da América do Sul, mas ainda há muito a ser explorado. Estamos no caminho certo, prontos para o futuro”, comemora Bertinetti. 

 

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