Na reativação pós-Covid-19, a indústria automotiva se tornou um dos principais impulsionadores do crescimento econômico na América Latina, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) esperada de 5% no período 2021-2026. Há uma enorme demanda de exportação, pois a região se tornou uma alternativa viável para operações de nearshoring para seus mercados vizinhos. Sendo um hotspot para potenciais investidores em todo o mundo, espera-se que o setor se recupere com bons números no próximo trimestre.
De acordo com um relatório da Maersk, embora o alto custo, a infraestrutura de carregamento limitada e a ansiedade de alcance tenham impedido os consumidores de adotar veículos elétricos, políticas governamentais como isenções fiscais e restrições à circulação de veículos movidos a gasolina nas principais cidades terão um efeito de longo alcance. Alguns mercados, como México e Chile, mostram potencial para adoção mais rápida de veículos pessoais, enquanto o Brasil já avançou para a adoção de veículos elétricos em veículos comerciais de passageiros e de carga.
A América Latina está prestes a fazer a transição de seu setor de transporte para veículos elétricos. Tem a favor: Uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo e 60% da capacidade instalada de fontes renováveis (superior à média mundial). A frota de carros que mais cresce no mundo. O crescimento esperado da frota de automóveis chegará a 200 milhões até 2050
Os veículos elétricos híbridos (HEVs) e os veículos elétricos híbridos plug-in (PHEVs) mostraram um forte crescimento, abordando as preocupações sobre a infraestrutura limitada de carregamento elétrico na região. Os consumidores preferem ter opções de combustível e energia elétrica, dando-lhes um maior grau de quilometragem e alcance em comparação com os tradicionais veículos elétricos a bateria (BEVs).
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