terça-feira, 22 de março de 2022

Argentina e Brasil podem substituir Ucrânia nas exportações de milho para mercados globais

A região do Mar Negro fornece 16% do milho consumido no mundo e desse volume, 93% vêm da Ucrânia, quantidade que não será comercializada devido à guerra no país. A alta temporada de exportação desse grão vai até maio, e os novos plantios devem ser realizados em abril.

A América Latina é uma das maiores esperanças para substituir a produção ucraniana, cujas exportações estão paralisadas devido à invasão russa. O continente é o segundo maior exportador de milho do planeta. E a Argentina e o Brasil aparecem com destaque, respondendo por 40% do volume global.

A Espanha e a Holanda são os principais consumidores de milho ucraniano e brasileiro. Atualmente, a Argentina apresenta déficit de 4% em relação ao ano anterior, enquanto o Brasil vive uma boa fase, com superávit de 105% e potenciais novos mercados no Norte da África. No entanto, a colheita de milho na América do Sul ainda está a meses de distância, deixando-a suscetível a efeitos climáticos que podem afetar a produção.

A indagação no mercado internacional é se Argentina e Brasil conseguirão suportar o aumento da demanda pelo milho. Os compradores também se perguntam como os preços vão se comportar e se o abastecimento do Mar Negro será retomado em breve.

 

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