Com o rio Paraguai em níveis críticos de navegabilidade, o governo de Mato Grosso do Soul, pretende encerrar o tráfego de barcaças no rio Paraguai durante o mês de agosto. A região sofre com a falta de chuvas fortes há três anos, o que causou uma queda acentuada no nível do rio, sem perspectiva de recuperação no curto prazo, informou o JP News.
Como os barcos são muito pesados e o rio está muito baixo, isso pode fazer com que os navios encalhem nos pântanos, o que agrava ainda mais o cenário. A informação foi transmitida pelo secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, que destacou a necessidade da medida neste momento. Segundo ele, os incêndios e a falta de preservação das matas ciliares, principalmente nas nascentes desses biomas, acabam agravando ainda mais a profundidade dos rios.
O secretário disse ainda que está em negociações com o governo federal, por meio do ministério da infraestrutura, para autorizar o governo estadual a realizar dragagens para amenizar o problema em algumas das áreas mais críticas.
O transporte fluvial destina-se principalmente a cargas de grande volume, como cereais ou minerais. Segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte), um comboio de quatro barcaças pode transportar o equivalente a 172 caminhões ou 86 vagões. Com isso, o transporte de mercadorias fica mais barato: o custo do transporte fluvial é 60% menor que o rodoviário e 30% menor que o ferroviário.
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