segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Complexo portuário de Santos registra aumento de 22% em julho na comparação com igual período do ano anterior

A operação de contêineres no Porto de Santos em julho registrou aumento de 22,9% após a mobilização de 397.314 TEUs, elevando o acumulado do ano para 2,8 milhões de TEUs, um crescimento de 19,1%, representando assim a melhor marca obtida nos meses de julho e no acumulado do ano. Com isso, a expectativa da Autoridade Portuária de Santos (APS) é que o Porto encerre o ano de 2021 com aproximadamente 4,8 milhões de TEUs movimentados.

Em detalhe, a movimentação de carga geral acumulada no ano cresceu 5,6% (88,9 milhões de toneladas) acima do resultado obtido nos primeiros sete meses de 2020, atingindo a melhor marca do período. Os embarques representaram 72% (64,1 milhões de toneladas) do total, enquanto as descargas totalizaram 28% (24,8 milhões de toneladas).

Soja e açúcar se destacaram no movimento acumulado no ano, com embarques de, respectivamente, 21,5 milhões e 11,9 milhões de toneladas. O farelo de soja a granel ficou em terceiro lugar em volume, com embarques de 4,2 milhões de toneladas, seguido pelo descarte de fertilizantes, com 4,2 milhões de toneladas, e pelos embarques de celulose, que somaram 2,9 milhões de toneladas.

Já os granéis totalizaram 44,9 milhões de toneladas, com crescimento de 0,4% em relação ao mesmo período de 2020; as cargas líquidas apresentaram alta de 0,34%, somando 10,6 milhões de toneladas; e a carga geral solta atingiu 3,8 milhões, com aumento de 18,6%, as melhores marcas do período em cada caso.

Vale destacar que, embora a movimentação de cargas tenha aumentado, o fluxo de navios, com 2.851 atracações no período de janeiro a julho, foi 1% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, o que evidencia o maior volume transportado pelos navios que atracam em Santos.

A movimentação em julho foi de 12,6 milhões de toneladas, 7,4% a menos que no mesmo período do ano anterior. Esse comportamento pode estar associado à queda de 15% nos embarques (8,7 milhões de toneladas) provocados principalmente por açúcar (-24,2%) e milho (-49,2%), devido ao impacto negativo do clima nas lavouras.

 

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