O transporte marítimo está passando por seu segundo ano de desalinhamento extremo causado por gastos recordes do consumidor e uma rede de transporte que não tem mão de obra ou equipamento para atender à demanda. A falta de cotas nos roteiros, os navios que demoram mais para atracar nos portos e os atrasos no embarque / desembarque de mercadorias são alguns dos problemas centrais que o setor enfrenta, informou a agência FreightWaves.
Além dos ventos contrários de mão de obra em todas as fases da cadeia de abastecimento, especialmente na Costa Oeste dos Estados Unidos (USWC), principalmente as dificuldades em encontrar caminhoneiros e trabalhadores em depósitos, há uma tempestade quase perfeita.
A National Retail Federation (NRF) projeta que os TEUs em agosto aumentem 12,6% ano a ano nos maiores portos de contêineres que atendem às importações do varejo dos Estados Unidos, atingindo 2,37 milhões, o que superaria o recorde estabelecido em maio. Além disso, a NRF espera que ao todo em 2021 sejam atingidos 25,9 milhões de TEUs, 17,5% a mais que em 2020. Também prevê que os volumes mensais fiquem acima de 2 milhões de TEUs no restante do ano.
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