Um tribunal da cidade de Ismailia, no Egito, manteve a decisão que impedia o porta-contêineres "Ever Given", que bloqueou o Canal de Suez por uma semana, de sair do país. A medida foi tomada depois que as autoridades buscaram uma indenização de mais de US$ 900 milhões dos proprietários.
A decisão foi anunciada por meio de um recurso judicial, informou a Bloomberg. O "Ever Given", de 400 metros de comprimento, de propriedade da empresa japonesa Shoei Kisen Kaisha Ltd. e fretado pela Evergreen, encalhou e ficou preso na extremidade sul do canal por seis dias em março.
O navio, que viajava da China para Rotterdam, foi liberado após uma operação frenética envolvendo poderosos rebocadores e escavadeiras. Posteriormente, ele navegou para o Grande Lago Amargo, mais ou menos na metade do canal, e está lá desde então. Todos os 25 tripulantes indianos ainda estavam a bordo no final de abril, de acordo com um comunicado da agência do navio, Bernhard Schulte Shipmanagement.
Enquanto isso, o tribunal atendeu ao pedido da Autoridade do Canal de Suez para apreender o navio em meados de abril. A decisão retém o barco, ao mesmo tempo em que as negociações sobre a compensação se arrastam.
O bloqueio causou agitação nos mercados marítimos, já que centenas de navios tiveram que esperar a reabertura do canal.O SCA considerou que a compensação é necessária para cobrir tarifas de transporte perdidas, danos à hidrovia durante a dragagem e salvamento e o custo de equipamento e mão de obra.
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