sexta-feira, 18 de agosto de 2017

VLI bate novo recorde de cargas levadas para o complexo portuário de Santos

         A VLI, empresa especializada em operações logísticas que integram ferrovias, portos e terminais, registrou em julho um novo recorde no transporte de produtos no Corredor Centro-Sudeste, equivalente a 1,016 bilhão de TKU (toneladas por quilômetro útil, uma medida de eficiência que multiplica o volume de carga pela distância percorrida). A marca corresponde 1,418 milhão de toneladas transportadas. Os números ultrapassam os marcos alcançados em junho, quando foram movimentadas 908,586 milhões de TKU ou 1,395 milhões de toneladas.
         O Corredor Centro-Sudeste é uma importante rota de escoamento de granéis agrícolas, além de produtos como combustíveis e minerais. Esse sistema logístico interliga importantes regiões produtoras de grãos e açúcar do país, como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais até terminais intermodais no Triângulo Mineiro e interior de São Paulo. Nos terminais, é realizado o transbordo das cargas dos caminhões para os trens, que seguem pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) até o complexo portuário de Santos.
         O recorde pode ser atribuído, principalmente, à safra recorde de grãos – das 1,4 milhão de toneladas movimentadas pelo corredor, 995 mil toneladas foram de produtos agrícola, como soja, milho e açúcar com destino à exportação. O gerente geral comercial da VLI Igor Figueiredo lembra que a VLI se preparou para oferecer capacidade à exportação do agronegócio brasileiro com a construção dos terminais intermodais de Uberaba (MG) e Guará (SP) e a expansão do Tiplam, terminal portuário da empresa em Santos. “Esse marco não teria sido alcançado sem o início das operações de exportação do Tiplam, um investimento da VLI de mais de R$ 2 bilhões. Estamos adicionando à Baixada Santista uma capacidade de 9,5 milhões de toneladas anuais para exportação agrícola e mais 5 milhões para importação de fertilizantes e enxofre”.
         Outros números da performance do corredor chamam atenção. Mais de 670 trens que circularam em julho e cerca de 200 mil vagões foram carregados de produtos. De forma comparativa, seriam necessárias 47 mil viagens de caminhões para transportar o mesmo volume. “Além da expansão do Tiplam e da construção dos terminais, estamos investindo em todo o sistema integrado, comprando novas locomotivas e vagões, realizando obras de modernização na linha férrea e ampliando oficinas de manutenção. Estamos prontos para escoar as próximas levas da safra de milho e açúcar”, ressalta Figueiredo. Ao todo cerca de R$ 4 bilhões estão sendo investidos na infraestrutura do Corredor Centro-Sudeste.

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