terça-feira, 15 de agosto de 2017

Governo chinês adverte Donald Trump que defenderá seus direitos comerciais

         O governo da China, poucas horas depois de o presidente dos EUA Donald Trump assinar um memorando em que ordenou a abertura de uma investigação para determinar se as práticas de "propriedade intelectual" do país asiático causariam danos para empresas norte-americanas, respondeu que não vai ficar de braços cruzados se ficar prejudicado. A informação foi divulgada pela agência Télam.
         "A China definitivamente não vai se render, mas tomará todas as medidas apropriadas para salvaguardar resolutamente os seus legítimos direitos e interesses", advertiu o Ministério do Comércio do gigante asiático. A declaração foi feita por meio de um comunicado distribuído pela porta-voz chinesa de Relações Exteriores, Hua Chunyng.
         O órgão expressou no comunicado, divulgado nesta terça-feira, 15, sua "grande preocupação" com esta decisão de Trump e disse que espera que os EUA executem a tarefa "com prudência". Na sua coletiva diária de imprensa, Chunying, ressaltou que os Estados Unidos "não podem destruir as regras multilaterais" e que "qualquer medida protecionista vai prejudicar as relações comerciais entre a China e os interesses das empresas chinesas e americanas". (imagem: Centro Financeiro de Shangai)

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