terça-feira, 25 de janeiro de 2022

USDA recalcula para menos previsão de produção de soja da Argentina e do Brasil

No início deste ano, todos os olhos estavam voltados para a América do Sul e a seca severa prejudicando o desempenho das safras e a produção de grãos. Nesse sentido, em seu último relatório, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) cortou significativamente suas previsões de oferta de soja no Brasil e na Argentina. A Conab do Brasil e as Bolsas de Cereais de Buenos Aires (BAGE) e Rosário (BCR) da Argentina também reduziram suas estimativas de colheita, relata o BRS Dry Bulk Weekly.

O USDA baixou sua previsão de produção de 144 milhões de toneladas para 139 milhões, enquanto a Conab reduziu sua projeção de 142,8 milhões de toneladas para 140,5 milhões. Muitos agricultores e analistas estão ainda mais pessimistas, com projeções alternativas variando de 135 milhões de toneladas a 131 milhões de toneladas.

As previsões de exportação do USDA permanecem praticamente inalteradas, em grande parte devido às suas projeções de estoque final mais baixas. Além disso, a colheita da soja na segunda região produtora do Brasil, o Rio Grande do Sul, ocorrerá em abril, onde a safra poderá se recuperar com chuvas regulares nos próximos meses.

Quanto ao milho, a BCR reduziu sua última previsão de produção na Argentina em 8 milhões de toneladas, que agora é de 48 milhões de toneladas devido à seca vigente. Esse número é inferior aos 52 milhões de toneladas da campanha anterior de 2020-21. De acordo com o relatório da BAGE, em 12 de janeiro, cerca de 87% do plantio de milho na Argentina estava concluído, em comparação com 90,9% no mesmo período de 2020-21.

 

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