terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Mais de 50 navios afundados na baía de Montevidéu serão rebocados até Puntas de Sayago

Nos últimos 30 anos, cerca de 50 embarcações, a maioria pesqueiras, foram abandonadas e se acumularam na baía de Montevidéu, causando impacto ambiental, poluição visual e até mesmo dificultando a navegação, informou o El País.

Em 2019, a Administração Nacional dos Portos (ANP) concedeu à Movilex o concurso público criado para despoluir a área denominada “cemitério de navios” no valor de US$ 150 mil para cada navio a ser retirado.

Posteriormente, a empresa transferiu para a firma Fewell, membro do Grupo Christophersen, o contrato de desmantelamento de 22 navios naufragados, explicou o diretor da Administração Nacional dos Portos (ANP), Juan Curbelo (Partido Nacional), que explicou que " Movilex Já desmantelou quatro navios. Agora a Fewell está começando. Estamos começando a resolver um problema endêmico no porto de Montevidéu que tem entre 20 e 30 anos."

Os navios afundados na baía de Montevidéu serão reflutuados pela Fewell e rebocados até o porto de Puntas de Sayago pertencente à ANP. Lá, a empresa Fewell instalou um guindaste que tem 120 toneladas de força, que na segunda-feira 1 e quarta-feira 3 de janeiro, arrastou dois navios para desmantelamento.

Neste momento, no porto de Montevidéu há cinquenta navios abandonados. “Dessa quantidade de embarcações deixadas por seus proprietários, 40 já são de propriedade do Estado. Há outras 12 ou 15 embarcações que ainda pertencem a empresas privadas”, disse Curbelo.

Acrescentou que "nesta primeira etapa, Fewell terá que refluir e transferir outros 16 navios para o porto de Puntas de Sayago. Com uma média de 400 toneladas por navio, serão extraídas cerca de 1.600 toneladas de aço do porto. segunda etapa, outros serão sucateados. 20 navios”.

 

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