O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, e o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, confirmaram que suas organizações formarão um Grupo de Ação "em caráter de urgência" com os principais organizações de transporte para garantir a liberdade de circulação dos trabalhadores dos transportes internacionais.
O acordo veio depois que organizações e sindicatos que representam empresas de transporte rodoviário, aéreo e marítimo e trabalhadores desses setores se reuniram com Ghebreyesus e Ryder na semana passada. Na ocasião, eles alertaram para o impacto das novas restrições de viagens para os trabalhadores do setor de transportes e sobre a fragilidade da cadeia global de suprimentos devido à variante Omicron.
A este respeito, a International Air Transport Association (IATA), a International Chamber of Shipping (ICS), a International Road Transport Union (IRU) e a International Transport Workers Federation (ITF), fizeram pedidos urgentes para que os departamentos de saúde do governo coordenassem medidas e evitar restringir os movimentos dos trabalhadores do transporte.
Tedros afirmou durante a reunião que o trabalho da Força-Tarefa começará esta semana e que haverá reuniões regulares com IATA, ICS, ITF e IRU. Além disso, ele observou que outras áreas de interesse incluirão a modificação do Cartão Amarelo, um passaporte médico emitido pela OMS, para ser usado pelos trabalhadores do transporte como prova de vacinação.
A Força-Tarefa garantirá a aplicação dos protocolos de viagens existentes desenvolvidos pela indústria para proteger os direitos dos trabalhadores de transporte. Enquanto isso, a OMS e a OIT também confirmaram que o Comitê Executivo do Secretário-Geral da ONU, em janeiro de 2022, discutirá novas soluções para as questões levantadas pelas organizações de transporte.
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