terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Escassez de contêineres leva exportadores a embarcar açúcar em sacas nos navios graneleiros

A escassez global de contêineres e o congestionamento dos portos estão impulsionando as exportações de açúcar refinado do Brasil em sacas a bordo dos graneleiros, de acordo com a Representações Proinde, correspondente da Gard no Brasil. Essa tendência pode aumentar o risco de danos à carga.

Na última década, foram exportados anualmente em média 22 milhões de toneladas de açúcar pelos portos brasileiros, ficando o derivado da cana-de-açúcar atrás apenas da soja em termos de quantidade de produto agrícola exportado do Brasil naquele período.

A maior parte do açúcar brasileiro é embarcada a granel na forma bruta. O açúcar refinado representa menos de 5% das exportações totais. Os sacos de 50 kg são transportados principalmente em contentores, embora alguns sejam transportados como carga geral.

O Proinde informa que, devido ao atual crescimento da demanda por contêineres, a maior parte dos embarques de açúcar refinado em sacas passou a ser transportada por graneleiros. Embora as taxas de frete sejam mais baixas, os tempos de carregamento aumentam e dependem do clima. Além disso, o açúcar ensacado transportado em graneleiros está mais sujeito a danos causados ​​pelo manuseio e exposição aos elementos do que a consolidação em contêineres.

Por esse motivo, o Proinde publicou recentemente um guia abrangente sobre carregamento de açúcar no Brasil, que é recomendado por Gard como uma fonte útil de referência e informações práticas. O guia fornece conselhos sobre o carregamento de prevenção de perda para produtos ensacados crus e refinados.

 

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