O Ministério de Comércio Exterior da Costa Rica comunicou que recebeu o estudo de viabilidade do projeto para instalar uma ZEE (Zona Econômica Especial) no país. O exame foi determinado pelo governo anterior e visa a atender o interesse de investidores chineses que solicitaram a ampliação de estradas, como a Rota Caldera-Guanacaste e um novo aeroporto, em Orotina. Segundo fontes oficiais de San Jose, sede do governo da nação centro-americana, essas foram exigências dos empreendedores da China para assumirem o projeto.
"O estudo concluiu que para impulsionar esse projeto ambiciosos é necessário primeiro trabalhar fortemente para criar uma série de condições básicas necessárias para a concretização e consolidação do projeto", revelou a fonte ao jornal local La Nácion. Além da ampliação da rodovia a Caldera, finalizando quatro trechos da Interamericana Norte, até Guanacaste, foi reivindicado a construção da rodovia San Jose-San Ramón e sua conexão até o Pacífico Central.
Segundo o jornal, o governo costariquenho está disposto a atender as solicitações objetivando a incrementar as exportações. A ideia é estabelecer normas e procedimentos simplificados para se fazer negócios e adotar práticas competitivas para regular as relações trabalhistas com o objetivo de incrementar os setores envolvidos com o comércio exterior.
A intenção é de que este grande parque empresarial tenha condições adequadas para receber o investimentos da China, tratados ainda na administração passada. Uma das medidas será a instalação de uma área de pelo menos 10 km2 em Puntarenas destinada a atividades logísticas para o comércio exterior. Mas o atual governo espera ainda mais, e pretende discutir o tema com os chineses nos próximos 18 meses. O ex-ministro de Comércio Exterior, Marco Vinicio Ruiz, criticou a postura do atual governo, por entender que as negociações já definidas são suficientes por enquanto para estimular o desenvolvimento pretendido.
A estratégia do governo da Costa Rica é lançar um plano de desenvolvimento de 20 anos, apoiado em alianças público-privadas. O objetivo é promover mais rapidamente o crescimento da economia do país. Para isto, espera obter a aprovação do Congresso Nacional para tornar mais liberal a legislação referente a entrada de mão de obra estrangeira, bem como o avanço das obras. A ideia é criar um conselho ou comissão de desenvolvimento nacional integrado por entidades públicas e privadas.
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