sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Movimentação de contêineres cresce 3% no Terminal Santa Clara em 2024


A Wilson Sons, reconhecida pela sua ampla experiência de mais de 187 anos, registrou importante resultado no ganho de eficiência operacional no Tecon Santa Clara, em 2024. O terminal, localizado no Polo Petroquímico de Triunfo, concluiu o último ano com aumento de 3% na movimentação de contêineres em comparação a 2023. O segmento com maior representatividade no resultado foi a exportação, seguido da importação e cabotagem.

Ao todo, foram mais de 52 mil TEU (unidade equivalente a um contêiner de vinte pés) movimentados no período. As principais cargas que contribuíram para este aumento foram produtos químicos, resinas, frango congelado e madeira, que juntas representam 67% do total no terminal, em 2024. As principais cidades de origem foram Triunfo, Gravataí, Taquari e Garibaldi, respectivamente. Bélgica, China, Chile, Índia e Peru foram os principais  destinos.

Na exportação, as principais mercadorias movimentadas foram resinas, resíduos de aço e madeira, representando 79% do total. Na importação, foram produtos químicos, resinas e papel, responsáveis por 73% do montante. Já  na cabotagem, as principais movimentações foram embalagens, resinas e chapas, que representaram 94% do total.

A sustentabilidade presente na operação foi um fator importante durante o ano de 2024, registrando redução de 55% nas emissões de tCO2e (toneladas de dióxido de carbono equivalentes) com o modal hidroviário. Atualmente, um único navio pode transportar uma carga equivalente a centenas de caminhões, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa por tonelada movimentada. Além disso, a hidrovia contribui para não sobrecarregar  as rodovias, reduzindo o desgaste da infraestrutura e os congestionamentos, impactando positivamente no meio ambiente.

Em 2024, os números da exportação, importação e cabotagem atingiram patamares significativos, reforçando o papel essencial do Tecon Santa Clara na movimentação de contêineres. Com uma localização estratégica, o terminal facilita o transporte de cargas das empresas gaúchas para o Brasil e o mundo, beneficiando cidades e regiões estratégicas. Além disso, a operação mantém um olhar atento à sustentabilidade, priorizando práticas alinhadas à preservação ambiental”, comenta Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Santa Clara. 

O Tecon Santa Clara realiza o transporte multimodal de cargas de importação, exportação e cabotagem. Conta com duas barcaças e quatro escalas semanais entre Triunfo e Rio Grande, levando a carga gaúcha para o mundo. Além de gerar mais oportunidades comerciais para o mercado gaúcho, o incremento da navegação interior é um importante aliado no desenvolvimento de projetos logísticos mais sustentáveis, pois o uso do modal contribui para a redução na emissão de gases de efeito estufa.

 

Governo federal anuncia lançamento do edital para construção do túnel Santos-Guarujá

O Governo Federal realizou nesta semana a cerimônia de semana aviso do edital para a construção do túnel Santos-Guarujá, um marco na infraestrutura nacional. Com investimento estimado em R$ 6 bilhões, a obra garantirá mais mobilidade e eficiência logística para a Baixada Santista.

O evento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e outras autoridades. Na ocasião, foi oficializado o processo licitatório da maior obra de infraestrutura do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Este será o primeiro túnel submerso do Brasil e o maior da América Latina, trazendo mais segurança e agilidade no deslocamento entre Santos e Guarujá. Com 1,5 km de extensão – sendo 870 metros imersos –, o túnel contará com três faixas de rolamento por sentido, incluindo uma exclusiva para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além de acessos dedicados para pedestres e ciclistas.

Além do anúncio do edital, a cerimônia marcou a assinatura da renovação antecipada da delegação do Porto Organizado de São Sebastião por mais 25 anos, estendendo sua vigência de 2032 para 2057.

Outro destaque do evento foi a assinatura de um acordo extrajudicial coletivo entre as autoridades portuárias patrocinadoras e o Instituto Portus, mediado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O acordo, que envolve valores em litígio de R$ 5 bilhões, representa um avanço significativo para a garantia de direitos trabalhistas, beneficiando pensionistas, assegurando aposentadorias e reduzindo passivos das Administrações Portuárias.

 

Armadores de porte médio aumentam participação na frota mundial de navios mercantes


As dezoito transportadoras de médio porte classificadas de 13 a 30 no Alphaliner Top 100 atualmente controlam uma frota combinada de pouco mais de 2,0 MTEUs. Isso representa uma participação combinada de 6,5% da frota mundial e um ligeiro aumento em relação aos 6,3% do ano passado, mas ainda é substancialmente menor do que a participação de 9,4% registrada no início de 2023.

Nos últimos doze meses, a capacidade geral dessas dezoito transportadoras cresceu 12,4%, superando o aumento médio de 10,2% da frota global. Pelo segundo ano consecutivo, a SeaLead Shipping registrou a maior adição de capacidade entre as transportadoras de segundo nível. A adição de 64.863 TEUs adicionais de capacidade impulsionou a linha de transporte baseada em Cingapura do 17º para o 13º lugar.

A linha cresceu rapidamente usando tonelagem fretada. Essa capacidade adicional permitiu retomar sua cobertura na rota Transpacífica e melhorar suas redes na África Oriental, no Mediterrâneo, no subcontinente indiano, bem como no Oriente Médio e no Mar Vermelho. Mais crescimento é esperado no próximo mês com o lançamento do serviço transatlântico Mediterrâneo-Costa Leste dos EUA, ‘Medus’.

Enquanto isso, a Tangshan Port Hede Shipping, uma das duas novas companhias marítimas incluídas na lista das 30 principais, viu o maior aumento percentual na capacidade, 75,6% acima do ano passado. A Interasia Lines, a outra nova adição à lista, apresentou o segundo maior crescimento em termos percentuais, 54,1%.

Entre as companhias marítimas de médio porte que mantêm serviços na América Latina, a Sea Lead Shipping se destaca na 13ª colocação: com 205.018 TEUs de capacidade, o que representa 0,6% da frota global; 15) Alimentadores X-Press: 177.175 TEUs (0,6%); 17) Unifeeder: 150.279 TEUs (0,5%) e 20) Linhas TS: 106.575 TEUs (0,3%).

O total de pedidos de transportadoras de segundo nível chegou a 364.682 TEUs em meados de fevereiro. Isso representa apenas cerca de 4% do total de pedidos de porta-contêineres do mundo, que chegam a quase 9,0 MTEUs. A X-PressFeeders lidera esta lista com mais de 98.000 TEUs de capacidade em construção, o equivalente a 54,9% de sua frota existente.

No entanto, ainda não está confirmado se a maior operadora de navios alimentadores operará todos os navios encomendados ou fretará alguns deles. A Unifeeder, no final da lista, continua sendo uma empresa de transporte com poucos ativos e uma carteira de pedidos composta por quatro navios de 1.200 TEU e dois navios de 1.300 TEU, que serão fretados para armadores não operacionais. Enquanto isso, a TS Lines mantém uma carteira de pedidos de 64.784 TEUs, enquanto a Sea Lead não tem novos pedidos de construção.

 

Brasil e Noruega assinam acordo para impulsionar transporte marítimo sustentável

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o embaixador da Noruega, Odd Magne Ruud, em nome do Ministério do Clima e Meio Ambiente da Noruega, assinaram, nesta semana, um Memorando de Entendimento para impulsionar o transporte marítimo sustentável, contribuindo para atingir as metas climáticas internacionais. O objetivo da colaboração é estabelecer um corredor marítimo entre o Brasil e a Noruega para navios que utilizem tecnologia avançada e combustíveis de baixo ou zero carbono, reduzindo significativamente as emissões de gases de efeito estufa.

Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, destacou que a iniciativa é um grande marco para o transporte logístico. Esse é um projeto que vai trazer benefícios para todo o mundo, não apenas para os dois países. Junto com o governo Norueguês, nós adotamos um compromisso capaz de tornar o modal marítimo ainda mais sustentável e ecologicamente desenvolvido. Estamos comprometidos em construir um setor que alie desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental, posicionando o Brasil como referência no cenário global.”

Mais do que a troca de experiências, o Memorando de Entendimento assinado entre os representantes dos dois países visa criar uma série de ações que deve beneficiar toda uma cadeia logística, como estabelecer a operacionalização do corredor marítimo descarbonizado, aprimorar a cooperação empresarial entre Brasil e Noruega para promoção da sustentabilidade, estimular cadeias de valor de baixo ou zero carbono, além de contribuir para Agenda 2030 das Nações Unidas e o Acordo de Paris.

“Desde o início das nossas relações, o oceano é o vínculo que une Brasil e Noruega. Ambos os países possuem o conhecimento e a tecnologia necessários para avançar rumo a um transporte marítimo mais sustentável. Com uma história marítima sólida, a Noruega reafirma seu compromisso com a transição energética e reconhece, nesse projeto inovador, uma oportunidade estratégica para demonstrar ao mundo o potencial de uma navegação mais sustentável”, afirmou o embaixador da Noruega, Odd Magne Ruud.

A colaboração faz parte dos esforços para combater as mudanças climáticas. Essa iniciativa faz parte de um acompanhamento estabelecido pela “Declaração de Clydebank” sobre corredores marítimos verdes, assinada durante a Cúpula do Clima em Glasgow em 2021 (COP29). Há época, essas foram as primeiras propostas estabelecidas para iniciar a descarbonização do transporte marítimo.

O projeto-piloto incluirá parceiros-chave das indústrias e institutos de pesquisa em ambos os lados do Atlântico para identificar rotas e portos estratégicos, além de desenvolver e viabilizar o uso de combustíveis de emissão zero. Noruega e Brasil pretendem apresentar uma ou mais opções de corredor transatlântico sustentável na Cúpula do Clima (COP30), que será realizada em Belém, entre 10 e 21 de novembro deste ano.

Pacto pela sustentabilidade

Engajado em aplicar medidas sustentáveis nos modais de transportes, recentemente, o Ministério de Portos e Aeroportos lançou a primeira Política de Sustentabilidade do modal de logística. A iniciativa pioneira no Governo Federal busca incentivar práticas sustentáveis e promover, por meio de ações conjuntas com associações do setor e outros órgãos, uma agenda de sustentabilidade com foco no desenvolvimento sustentável dos setores portuário, aquaviário e aeroportuário do Brasil, garantindo o equilíbrio entre desenvolvimento econômico, preservação ambiental e inclusão social.

A política inclui adoção de medidas para as entidades públicas e empresas privadas. No âmbito público, será elaborada a Agenda Anual da Política de Sustentabilidade, que incluirá projetos, estudos e possíveis alterações regulatórias. Para o setor privado, por sua vez, a implementação da política será viabilizada por meio do Pacto pela Sustentabilidade, um compromisso voltado a empresas interessadas em adotar práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).

A missão de promover a sustentabilidade e a descarbonização no setor de transportes prever uma agenda inicial que conta com 15 ações, entre elas a eletrificação de portos, para garantir energia limpa a navios que aguardam autorização para atracar e convênios internacionais, e o uso de combustível sustentável para aviões, também conhecido como SAF. O projeto do modal aquaviário, segundo a Agenda de Sustentabilidade do MPor, já começa a ser implantado nos portos brasileiros ainda este ano.

 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Argentina, Brasil e Paraguai discutem investimenos na Hidrovia Paraná/Paraguay para expandir o comércio


A Hidrovia Paraguai-Paraná (HPP), corredor estratégico para o comércio entre Bolívia, Brasil e Paraguai, enfrenta desafios e oportunidades diante dos novos investimentos privados anunciados para melhorar sua navegabilidade durante o Encontro Trinacional “Rio Paraguai, desafios para a integração, competitividade e desenvolvimento”. Segundo dados da Câmara de Exportadores de Santa Cruz (Cadex), a Bolívia exportou 4,2 milhões de toneladas nos últimos cinco anos por meio de HPP, atingindo um valor de US$ 1,908 bilhão.

Apesar desses números, a seca registrada entre 2023 e 2024 reduziu em 30% o volume de cargas movimentadas no Brasil, Paraguai e na própria Bolívia, afetando significativamente o comércio na região, informou o El Deber. Os participantes da reunião concordaram que 2025 marcará um ponto de virada na gestão do HPP, com foco em parcerias público-privadas para fortalecer o comércio na região.

Diego Azqueta, da empresa de navegação Interbarge, destacou que a cooperação entre os setores público e privado é fundamental para melhorar a competitividade e o desenvolvimento econômico dos países envolvidos. Do Governo Boliviano, Marisa Castro, diretora de Limites e Águas Transfronteiriças Internacionais, disse que está sendo avaliada a possibilidade de estabelecer uma articulação entre o setor privado e o Executivo para garantir uma gestão eficiente da hidrovia.

Gustavo Anibarro, diretor de Interesses Marítimos, Fluviais, Lacustres e da Marinha Mercante da Marinha Boliviana, anunciou que estão sendo buscados recursos para adquirir uma draga para a manutenção do Canal do Tamengo e outros afluentes, o que garantirá condições de navegabilidade durante todo o ano.

O Brasil manifestou interesse em melhorar a infraestrutura da UHE por meio da concessão de 600 quilômetros de hidrovia. Rodrigo Moraes, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), revelou que uma audiência pública será realizada no dia 3 de abril em Corumbá para definir os termos do projeto. A concessionária deverá administrar a estrada por 15 anos e cobrar um pedágio de 20 centavos por tonelada transportada após a conclusão das obras de manutenção. As melhorias incluem dragagem, hidrografia, sinalização, proteção de pontes e gestão ambiental.

Complexo do Pecém mostra projetos estratégicos a empresários em Fortaleza

Os principais investimentos e projetos estratégicos do Complexo do Pecém foram apresentados na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL Fortaleza), nesta semana. O presidente do Pecém, Max Quintino, e o diretor comercial, André Magalhães, foram recebidos pelo presidente da entidade, Assis Cavalcante, e demais integrantes da diretoria.

Max Quintino apresentou as funcionalidades operacionais do equipamento e detalhou o investimento de R$ 1,5 bilhão do Governo do Estado para o Complexo do Pecém, que contempla iniciativas como a construção de um novo parque de tancagem, a instalação do Hub de Hidrogênio Verde e a ampliação do Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT).

No encontro, o presidente do Complexo ressaltou que os projetos visam fortalecer a conexão do Estado com o mercado global. “Esses investimentos abrem as portas do Ceará para o mundo, tanto para importação de mercadorias que abastecem o nosso comércio, quanto para exportação dos nossos produtos. Nosso grande desafio é conectar os comerciantes locais a grandes empresas internacionais, garantindo produtos de qualidade e preços mais atrativos”, afirmou.

Ele também comentou sobre as melhorias na infraestrutura logística e na distribuição de combustíveis no Estado. “As obras estruturantes vão permitir que empresas comercializem combustíveis a um custo reduzido e com uma distribuição mais eficiente. Estamos otimistas quanto aos impactos positivos dessas mudanças para o Ceará”, completou Max Quintino.

Sobre a Transnordestina, o presidente do Complexo afirmou que a obra segue em ritmo acelerado e trará um impacto significativo para o setor primário do Ceará. “O acesso mais rápido às regiões produtoras de grãos beneficiará a cadeia produtiva local. A previsão é que até 2027, tanto a ferrovia quanto a infraestrutura do Porto estejam prontas, consolidando nossa logística para o comércio exterior”, disse.

O presidente da CDL Fortaleza, Assis Cavalcante, destacou a importância da logística eficiente para o setor varejista. Ele também pontuou que as oportunidades geradas pela expansão do Complexo do Pecém exigem preparação dos empresários locais. “Precisamos fazer o nosso dever de casa para aproveitar essas oportunidades e atender às novas demandas que surgirão na região do porto”.

 

Terminal da Cedro em Itaguaí vai receber R$ 3,6 bilhões em investimentos para alavancar exportações

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa filho, e do presidente da PortosRio, Francisco Martins, participou da assinatura do contrato de concessão do Terminal ITG02. “É um marco para o setor portuário brasileiro”, disse Martins.

Com investimentos da Cedro Participações, que vai administrar o terminal, na ordem de R$ 3,6 bilhões, o ITG02 reforça a posição estratégica do Porto de Itaguaí. O terminal se tornará um dos maiores polos exportadores do país, segundo o presidente da PortosRio. 

O compromisso da PortosRio com o desenvolvimento não para nesse terminal. Mais cinco arrendamentos virão, incluindo o ITG03 em Itaguaí, consolidando ainda mais o crescimento do setor portuário no Estado do Rio de Janeiro, anunciou a empresa.

 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

PIL recebe 3º porta-contêiner de 14 mil teus que vai operar na Costa Leste da América Latina


A Pacific International Lines (PIL) recebeu o terceiro de quatro navios porta-contêineres de combustível duplo de 14.000 TEU LNG, o maior da frota da companhia marítima e o primeiro a operar com gás natural liquefeito. Ele será usado para cobrir a costa leste da América Latina, foi construído pelo estaleiro Jiangnan, na China.

“Estamos muito felizes em receber o ‘Kota Ebony’, nosso terceiro navio de 14.000 TEU em nossa frota. Esses navios eficientes de combustível duplo nos permitem fortalecer ainda mais nossos serviços e dar suporte ao crescente comércio entre a China e a América Latina. Os dois primeiros navios irmãos, ‘Kota Eagle’ e ‘Kota Emerald’, foram entregues em outubro e dezembro do ano passado e já estão operando com sucesso em nossa rede de serviços na América Latina”, disse o executivo.

“Agora estamos adicionando o ‘Kota Ebony’ para fortalecer no serviço na costa leste da América Latina”, disse Lars Kastrup, CEO da PIL. “Esperamos que nosso quarto navio de 14.000 TEU seja entregue nos próximos meses e será acompanhado por mais 14 de combustível duplo, capazes de operar com biometano, a serem entregues progressivamente durante 2025 e depois”, destacou.

Este investimento significativo representa os esforços contínuos da PIL para renovar a frota, bem como o compromisso de tornar o transporte marítimo mais sustentável ambientalmente, à medida que a  nosso companhia traça suas metas para atingir emissões líquidas zero até 2050. A série de navios de 14.000 TEU apresenta um formato de casco otimizado e alta capacidade de refrigeração, ideal para rotas para a América Latina.

A embarcação também incorpora vários recursos, como um revestimento antiincrustante de alto desempenho para reduzir o consumo de combustível, sistemas de recirculação de gases de escape para reduzir as emissões de metano do motor principal e conectividade de dados aprimorada para melhorar a segurança e a eficiência operacional. A PIL encomendou um total de 18 novos navios a partir de 2022.

Além dos quatro navios de 14.000 TEU, a PIL encomendou quatro navios de 8.000 TEU, cinco navios de 13.000 TEU e cinco navios de 9.000 TEU. Força, elegância e capacidade Vale destacar que o navio foi batizado de “Kota Ebony”, nome que representa resistência e elegância, conceitos que refletem sua capacidade e o design moderno e otimizado de seu casco.

 

Balança comercial registra superávit de US$ 122 milhões na 3ª semana de fevereiro

A Balança Comercial brasileira registra na 3ª semana de fevereiro de 2025, superávit de US$ 0,122 bilhão e corrente de comércio de US$ 11 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 5,5 bilhões e importações de US$ 5,3 bilhões. Já no mês de fevereiro, as exportações somam US$ 17 bilhões e as importações, US$ 15,7 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,3 bilhão e corrente de comércio de US$ 32,7 bilhões.

No ano, as exportações totalizam US$ 42,2 bilhões e as importações, US$ 38,7 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,455 bilhões e corrente de comércio de US$ 80,9 bilhões.  Esses, e outros números, foram divulgados nesta segunda-feira (24/2), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Comparativo Mensal

Nas importações houve crescimento de 9,3% na comparação entre as médias até a 3ª semana de fevereiro/2025 (US$ 1.047,55 bi) com a do mês de fevereiro/2024 (US$ 958,84 milhões). Em relação às exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de fevereiro/2025 (US$ 1.133,61 bi) com a de fevereiro/2024 (US$ 1.228,86 bi), houve queda de 7,8%.

Assim, até a 3ª semana de fevereiro/2025, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2.181 milhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 86,05 milhões. Comparando-se este período com a média de fevereiro/2024, houve queda de 0,3% na corrente de comércio.

Exportações e Importações por Setor e Produtos

No acumulado das exportações, até a 3ª semana do mês de fevereiro/2025, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: na Indústria Extrativa crescimento de US$ 26,67 milhões (4,0%) em produtos da Indústria de Transformação; queda de US$ 27,66 milhões (-10,9%) em Agropecuária; queda de US$ 95,59 milhões (-31,4%).

No acumulado das importações, o desempenho dos setores pela média diária foi: crescimento de US$ 3,12 milhões (14,6%) em Agropecuária; e na Indústria Extrativa e crescimento de US$ 93,58 milhões (10,8%); com os produtos da Indústria de Transformação houve queda de US$ 8,71 milhões (-14,1%).

 

Antaq faz visita de avaliação das iniciativas de instalações portuárias na Região Norte

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) realizou visita técnica ao estado do Pará para avaliação do andamento das iniciativas recomendadas às instalações portuárias da região após fiscalização temática realizada pela autarquia.

A diretora Flávia Takafashi esteve, na segunda-feira (20) e na terça-feira (21), no Porto de Vila do Conde e nos terminais Tecon Convicon, Petroquímico de Miramar e Vibra Energia em Miramar. 

Durante a vistoria no Porto de Vila do Conde foram verificadas as condições e quais serão os próximos investimentos de melhoria no cais de atracação, na pavimentação do local, nas áreas de acesso, nas cabeças de amarração e outros.

Nas demais áreas, além de conhecer as instalações e observar a operação de movimentação de cargas, também foram discutidos possíveis novos investimentos de expansão de terminais, melhorias de infraestrutura e compra de novas tecnologias.

A fiscalização temática à Companhia Docas do Pará, em 2024, compreendeu temas como aspectos financeiros da autoridade portuária, o mapeamento dos investimentos necessários, as condições de manutenção, entre outros. Esse tipo de fiscalização garante a segurança dos trabalhadores, da carga e do porto, sendo uma importante ferramenta de melhoria.

A comitiva contou também com a participação da gerente de Coordenação das Unidades Regionais, Flávia Araújo; do chefe da Gerência Regional de Belém, Cleydson Silva; e do Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários Vinicius Campello.

 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Estados Unidos deteminam tarifas milionárias para navios e operadores chineses


Os Estados Unidos, em uma grande retaliação contra a China,  propuseram tarifas caras que podem adicionar milhões de dólares em custos para linhas de contêineres e outras linhas de navegação que atracam em portos americanos. Especificamente, a proposta do Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR) estabeleceu taxas de até US$ 1,5 milhão para escalas em portos dos EUA para navios construídos na China e US$ 500 mil para operadores que tenham uma única embarcação em sua frota construída na China ou encomendada de um estaleiro chinês.

Além disso, uma taxa de chamada de US$ 1 milhão seria imposta aos operadores de navios baseados na China, incluindo a Cosco, a quarta maior linha de contêineres do mundo. O USTR anunciou que comentários sobre o plano serão aceitos até 24 de março. Os EUA lançaram uma nova proposta que visa penalizar o que consideram “domínio chinês” e promover o transporte marítimo americano.

Segundo o analista Lars Jensen, se tais medidas forem implementadas, o fardo econômico sobre os exportadores e importadores dos EUA será enorme: “Se a intenção é aumentar drasticamente os custos para os importadores dos EUA e tornar as exportações dos EUA não competitivas, esta proposta provavelmente funcionará”, comentou.

Um operador de navio chinês pagará até US$ 1 milhão por navio que atracar em um porto dos EUA. Qualquer operador de navio que atracar em um porto norte-americano com uma embarcação construída na China pagará até US$ 1,5 milhão por escala, dependendo da porcentagem de embarcações construídas na China em sua frota.

Os operadores de navios serão cobrados em até US$ 1 milhão por escala se mais de 50% de seus pedidos de novas construções forem para estaleiros chineses. Inicialmente, 1% dos produtos de exportação dos EUA devem ser transportados em navios com bandeira dos EUA por operadores dos EUA. Depois aumentando para 3% no ano 2, 5% no ano 3. Até o ano 7, 15% das exportações dos EUA devem ser transportadas em embarcações com bandeira e operação dos EUA, das quais 5% também devem ser construídas nos EUA.

O plano vai abalar a cadeia de suprimentos marítimos que abastece o maior mercado do mundo, onde as principais companhias marítimas operam em uma complexa rede de cooperação que vai desde rotas de serviço até acordos de atracação e compartilhamento de navios. As companhias marítimas provavelmente repassarão as novas taxas caras aos remetentes na forma de sobretaxas e tarifas mais altas, o que, por sua vez, levará a preços mais altos para produtos importados.

Cerca de 17% dos navios porta-contêineres que atracam nos portos dos EUA são de fabricação chinesa, de acordo com analistas da Linerlytica. Isso representa 1,29 milhão do total de 28,2 milhões de TEUs importados pelos EUA em 2024. Por outro lado, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que busca lhe conceder amplo controle sobre os orçamentos, políticas e regulamentações de agências independentes do país que supervisionam o setor de energia, mercados financeiros, comércio e transporte.

A ordem de Trump encerraria anos de tentativas do Congresso dos EUA de proteger agências que supervisionam energia, comércio, finanças, comércio marítimo, ferrovias e outros negócios de influência política excessiva. O Congresso tornou essas agências independentes — geralmente com um conselho bipartidário com mandato de anos — para garantir um grau de independência quando as agências resolvem disputas corporativas, definem regras de mercado e emitem novos regulamentos. Nessa linha, seguindo a ordem executiva de Trump, reestruturando o desenvolvimento da força de trabalho federal, a Comissão Marítima Federal (FMC) eliminou partes de seu plano estratégico de 2022-2026 que se concentram em diversidade, equidade e inclusão.

Presidente Lula assina em Rio Grande contratos de construção de seis navios para a Petrobrás e Transpetro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (24), em Rio Grande (RS), o contrato do Programa de Ampliação da Frota da Petrobras e Transpetro. O documento foi assinado também por autoridades municipais e estaduais e entidades empresariais e de trabalhadores, além do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.  

O anúncio contemplou a compra de quatro navios que serão construídos em estaleiros da região, objetivando a retomada das operações da indústria do setor. Para reverter a decadência do pólo naval no extremo sul do país, serão necessários mais investimentos, por isso a ideia é ganhar mais licitações para a construção de embarcações e retomar o projeto da usina a gás, de R$ 6 bilhões, entre outras medidas.  

O programa envolvido no contrato assinado prevê a construção de quatro navios petroleiros do tipo Handy (embarcações de médio porte utilizadas para o transporte de petróleo bruto e derivados), com valor de US$ 69,5 milhões por embarcação. Eles serão usados no transporte de derivados de petróleo na costa brasileira. O projeto faz parte do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras. A expectativa é que os novos projetos gerem 10 mil empregos diretos e renda para o setor.

 

MDIC lança guia para orientar exportadores a emitir autocertificação de origem

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lançou nesta semana, o Guia de Autocertificação, um material prático para orientar o exportador brasileiro a autocertificar a origem de seu produto, sem precisar recorrer a uma entidade certificadora habilitada pelo MDIC.

A autocertificação passa a ser uma prova de origem válida para os acordos comerciais que permitem essa modalidade e garante que os exportadores brasileiros tenham acesso a benefícios tarifários nos países de destino.

A novidade passa a valer a partir de 1º/3 para o Mercosul, simplificando processos e reduzindo custos para as empresas. Elaborado pela Secretaria de Comércio Exterior do MDIC, o Guia responde a 16 perguntas sobre a emissão e utilização da autocertificação como prova de origem. O material explica de forma clara e objetiva os procedimentos necessários, as responsabilidades dos exportadores e os critérios que precisam ser observados.

“A autocertificação é uma grande novidade no nosso esforço de desburocratização do comércio exterior. É mais autonomia, mais agilidade e menor custo para os produtores brasileiros”, afirmou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin. Ao ano, são emitidos cerca de 600 mil certificados, sendo que 35% do total é destinado ao Mercosul.

A medida consta de Portaria Secex nº 373/2024, publicada em dezembro do ano passado, que estabelece ainda mecanismos internos de controle em casos de suspeita de fraude de origem, para reforçar as disposições de verificação e controle já previstas nos acordos comerciais.

“Trata-se de mais um avanço na simplificação do comércio exterior brasileiro. Com a autocertificação, alinhamos o Brasil às melhores práticas internacionais, facilitando o acesso dos exportadores às preferências tarifárias previstas nos acordos comerciais. O Guia foi concebido para ajudar as empresas na transição para esse novo modelo”, afirmou a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.

Vale destacar que a autocertificação não é obrigatória, mas uma opção disponível para os operadores. As empresas que preferirem podem continuar contando com o suporte das entidades habilitadas para a emissão dos Certificados de Origem tradicionais.

O Guia de Autocertificação estará disponível neste link e trará informações sobre o que é a autocertificação, quem é o responsável por ela, como fazer a Declaração de Origem, que dados são obrigatórios, além de regras sobre a assinatura, validade, e possíveis penalidades em caso de descumprim

 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Governo indiano investe na criação de transportadora de contêineres com frota inicial de 100 navios


 

A Índia anunciou uma série de iniciativas no setor de transporte marítimo, incluindo a criação de uma nova linha nacional de transporte de contêineres, a Bharat Container Line, que vai operar uma frota inicial de 100 navios. De acordo com o Ministro de Portos, Navegação e Hidrovias, Sarbananda Sonowal, o serviço se concentrará inicialmente nas principais rotas comerciais na Ásia, Ásia Ocidental e Mar Vermelho, com planos de expansão posterior para Europa, África e Américas.

A linha deverá operar sob a égide da estatal Shipping Corporation of India (SCI), mas com uma mistura de capital público e privado. O objetivo é dar à Índia maior controle sobre o transporte de suas exportações. O país há muito tempo depende fortemente de companhias marítimas estrangeiras, um problema evidenciado pela pandemia de Covid-19. Atualmente, cerca de 99% das exportações são feitas por linhas não indianas.

A Índia já anunciou um empreendimento público-privado semelhante, a Bharat Global Ltd, que fará uma licitação para ativos portuários no exterior. A SCI é atualmente a única empresa indiana no mercado de contêineres. A empresa mantém quatro navios porta-contêineres, dois dos quais são de propriedade da empresa, o “SCI CHENNAI” de 4.400 TEU, operado pela empresa, e o “SCI MUMBAI” de 4.400 TEU, por meio da X-Press Feeders.

Ele também tem o “SCI DELHI” de 9.034 TEU em um fretamento de 3 anos e o “AS ALEXANDRIA” de 1.970 TEU em um fretamento mais curto que expira este ano. No mês passado, a SCI publicou um edital para aquisição de até 6 embarcações usadas e/ou revenda de embarcações novas, como parte de um plano de expansão.

Está sendo procurando também um navio usado/revendedor de 12.000-18.000 TEUs, mais uma opção, e dois navios usados/revendedores de 1.500-2.500 TEUs, mais duas opções. Cooperações O primeiro-ministro Modi fez uma visita à base da CMA CGM em Marselha na semana passada, acompanhado pelo presidente francês Emmanuel Macron.

Os dois grupos esperam cooperar no Corredor Econômico Índia-Oriente Médio-Europa (IMEC), um projeto semelhante à Iniciativa do Cinturão e Rota da China, assinado em 2023 pela Índia, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, França, Alemanha, Itália e União Europeia.

Com o IMEC, Marselha desempenhará um papel estratégico como um centro importante para o comércio indo-mediterrâneo”, disse Rodolphe Saade, CEO da CMA CGM. A Índia também está lançando um Fundo de Desenvolvimento Marítimo de US$ 2,9 bilhões para expandir a construção naval e a infraestrutura portuária no exterior. O Governo fornecerá 49% do financiamento.(imagems de Mumbai, principal centro financeiro da Índia)

Porto de Itaguaí recebe recursos de R$ 3,58 bilhões para ampliar sua infraestrutura

 

O ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, assinou o contrato do novo terminal ITG02, formalizando a concessão bilionária no Porto de Itaguaí. Considerado um marco para o setor portuário no estado do Rio de Janeiro, o empreendimento receberá investimentos de R$ 3,58 bilhões para ampliar a infraestrutura portuária e garantir o escoamento da produção de minério. O presidente Lula também participou da cerimônia de assinatura.

Dedicado à exportação de minério de ferro, o terminal conta com área de 249 mil m² e terá capacidade para movimentar 21,4 milhões de toneladas por ano, consolidando o Porto como um dos principais pólos de exportação do país, o que deve impulsionar a produção portuária em um terço. As obras serão feitas pela Cedro Participações, que arrendou o terminal em leilão realizado na sede da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), no último mês de dezembro.

O ministro celebrou os investimentos de quase R$ 3,6 bilhões no Porto de Itaguaí, o maior feito nos últimos anos no setor e afirmou que o valor será triplicado. “Esse é o maior leilão portuário do Brasil. Ao longo dos anos, esse investimento chegará a quase 10 bilhões, que serão revertidos em mais empregos e desenvolvimento para a região. Isso é o governo do presidente Lula trabalhando pelo Brasil”, disse Silvio Costa Filho. E destacou que, nos quatro anos do governo, serão mais de 60 leilões no setor, “o que significa mais de R$ 20 bilhões de investimentos portuários”, comemorou.

Ainda em seu discurso, Costa Filho falou sobre a retomada de investimentos na indústria da navegação brasileira, com o anúncio feito pelo Governo Federal de mais de R$ 40 bilhões de investimentos na indústria naval, “o que significa desenvolvimento, geração de oportunidades e globalização da navegação brasileira no mercado internacional”, disse e anunciou o compromisso do governo federal em sanar a dívida com os trabalhadores portuários:

“O país precisou de quase 10 anos para acertar uma dívida com os trabalhadores portuários, porque os governos anteriores não repassavam os recursos para o fundo que administra os recursos dos trabalhadores, a Portus (fundo de previdência complementar dos funcionários de autoridades portuárias). Mas na próxima quinta-feira (27), vamos assinar um acordo que vai beneficiar 8 mil trabalhadores portuários no Brasil, o equivalente a R$ 5 bilhões de direitos para esses trabalhadores”, garantiu o ministro.

Já o presidente iniciou a sua fala elogiando o trabalho do ministro Silvio Costa Filho, "ele é alguém que trabalha para fazer acontecer" e agradeceu o trabalho de Costa Filho à frente do Ministério de Portos e Aeroportos. "Eu fico muito orgulhoso de ter escolhido um ministro de qualidade para trabalhar no meu governo".

Lula continuou o seu discurso afirmando que o seu governo voltou para reconstruir o Brasil, para trazer mais desenvolvimento para o país. “Hoje é um dia de alegria por comemorar os investimentos no porto de Itaguaí, por estarmos próximo ao estaleiro da Marinha, o mais moderno do mundo, que está produzindo submarinos. Vamos trabalhar para esse país crescer, para aumentar salários e garantir direitos aos trabalhadores e para melhorar a vida do povo brasileiro”.

De acordo com a Portos Rio, autoridade portuária do estado, o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da obra aponta que cerca de 2.800 empregos diretos e indiretos serão gerados durante a construção do terminal, e mais 2.000 empregos durante a operação do terminal.

Durante a cerimônia, o ministro anunciou, ao lado do presidente Lula, a utilização dos recursos de 2024 e 2025 do Fundo da Marinha Mercante (FMM), destinados para o financiamento e desenvolvimento da indústria de construção naval. Os contratos já firmados com o fundo totalizam R$ 5,49 bilhões, o maior valor desde 2012. Esses recursos serão destinados a 15 novos contratos que abrangem 565 obras para navegação interior, apoio marítimo, apoio portuário e cabotagem, além da reparação naval brasileira.

O Fundo da Marinha Mercante é administrado pelo Ministério de Portos e Aeroportos e visa fornecer recursos para o desenvolvimento tanto da marinha mercante quanto das indústrias de construção e reparação navais no país.

Neste mês de fevereiro, o presidente Lula anunciou no Rio de Janeiro o uso de recursos do Fundo para garantir os recursos necessários para garantir a retomada de investimentos da indústria naval brasileira.