terça-feira, 17 de outubro de 2017

Obras da dragagem de manutenção do Porto de Rio Grande esbarram em problemas ambientais

         A realização da obra de dragagem de manutenção do Porto de Rio Grande até o mês passado parecia questão de tempo. Havia recursos disponíveis e necessidade do procedimento. Agora, contudo, o cenário é bem diferente. Mesmo com o Ministério dos Transportes encarregado de apresentar novo projeto para acelerar a licença ambiental, surgiu outro entrave: o Ibama apontou que a colocação da lama retirada do canal não poderá ser feita no local previsto, o que exige novos estudos para indicar alternativas.
         "Essa mudança traz custo maior e pode inviabilizar a dragagem", advertiu o diretor técnico da Suprg (Superintendência do Porto do Rio Grande), Darci Tartari. Segundo a área técnica do Ibama, o parecer detalha razões para a vedação da área de descarte usada anteriormente. Entre os motivos estão o aparecimento de lama na Praia do Cassino, o descumprimento de condicionantes de licença de operação desde 2005 e manifestações contrárias realizadas pela Câmara de Vereadores de Rio Grande e setores da sociedade civil.
         Para não ficar parado, o porto trabalha com plano B, que é ajustar a dragagem para profundidade de 14 metros. Com isso, se reduziria o volume de lama retirado. A ideia, conforme Tartari, seria submeter então, à avaliação do Ibama, para ver se, neste caso, seria possível manter o local de descarte. Mas para a execução seria preciso abrir nova licitação.
         Neste cenário, a dragagem fica, por ora, sem data. E isso pode se transformar em um grande problema, considerando que neste no várias embarcações ficaram paradas, em mais de uma ocasião, devido ao assoreamento do canal de passagem.

Um comentário:

  1. Muito interessante o artigo sobre dragagem de manutenção. Conheça também nossos serviços de dragagem, bem como maiores conteúdos sobre o tema em http://www.lfambiental.com.br

    ResponderExcluir