A Câmara Marítima e Portuária do Chile (Camport), diante de diversas publicações referentes aos aumentos das taxas de embarque com vistas à temporada de exportação de frutas, enfatizou, por meio de uma declaração, que não há -nem pode haver- acordo sobre valores, aumentos ou qualquer tipo de modificação das taxas de envio.
Nesse sentido, esclareceu que os preços são estabelecidos exclusivamente por negociações ou ofertas de preços que são aceitas (ou não) entre as companhias de navegação e os exportadores, de acordo com a oferta e a demanda, e respondem às características da rota, prazos, tipo de contrato, volumes, datas e disponibilidade de navios e contêineres de carga seca ou refrigerada.
A Camport acrescentou que os preços mundiais dos combustíveis estão subindo como resultado de conflitos geopolíticos, o que se traduz em maiores custos de transporte. Além disso, o sindicato indicou que garantir a disponibilidade dos navios por um determinado período de tempo aumenta o custo do frete.
No entanto, "no contexto da oferta e da procura também se verificam taxas decrescentes", explicou. “A Camport é um sindicato que representa diferentes empresas do mundo marítimo e portuário, mas não participa de aspectos comerciais que envolvem parceiros. Juntamente com a ASOEX, a Camport apresentou ao Governo um pacote de 12 medidas, que inclui apenas ações para melhorar a gestão e operação dos terminais portuários durante a época alta, e em nenhum caso acordos de preços ou compromissos de taxas de transporte marítimo”, esclareceu a entidade.
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