O ímpeto ascendente da frota de porta-contêineres ociosa do mundo parou no final de julho, com várias unidades grandes retornando ao serviço. Depois de registrar duas quinzenas consecutivas de crescimento, a última pesquisa da Alphaliner em 31 de julho registrou um total de 231 embarcações e 827.383 TEUs inativos. Os números representam uma queda na capacidade de 51.704 TEUs em relação à quinzena anterior, enquanto o número de embarcações permaneceu inalterado.
Esta diminuição deve-se ao regresso ao serviço de várias unidades de mais de 12.500 TEUs que anteriormente se encontravam inativas e controladas pelas companhias marítimas, enquanto três navios de mais de 18.000 TEUs deixaram o cais de reparação. Com isso, a capacidade ociosa total (ociosidade mais reparo) representava 3,1% da frota total de porta-contêineres no final de julho, ante 3,3% em meados de junho.
Enquanto a tonelagem ociosa controlada pelas companhias marítimas diminuiu na quinzena, os proprietários não operadores (NOOs) estiveram mais ativos, especialmente nos segmentos menores. Um total de 21 unidades de 42.297 TEUs estavam inativas no final de julho, um aumento de 7 embarcações e 25.565 TEUs, em relação à quinzena anterior. A tonelagem controlada pela NOO agora representa 17% do total da frota mercante ociosa, acima dos 6% em meados de julho.
Já a capacidade ociosa controlada pelas armadoras caiu para 83% da tonelagem ociosa comercial total, ante 94% quinze dias antes, representando 60 navios para um total de 213.415 TEUs. Finalmente, as embarcações em doca de reparação (manutenção, reparação, modernização e reconversão) totalizaram 151 unidades num total de 571.671 TEUs no final de julho, o que representa uma redução líquida de 23.266 TEUs face à quinzena anterior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário