segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Licença ambiental para dragagem do Porto de Rio Grande fica mais complicada

         Se as projeções otimistas eram de que a obra pudesse ficar pronta em 2018, agora não há perspectiva de data para a dragagem de manutenção do Porto de Rio Grande. A obtenção da licença ambiental, tida como questão de tempo, ficou complicada.
        No último encontro dos dirigentes do complexo portuário gaúcho com o Ibama foram feitas solicitações, como a de que seja elaborado estudo indicando três novos locais para depositar o descarte da limpeza. Um parecer do órgão ambiental apontou razões para a rejeição da área indicada: aparecimento de lama na praia do Cassino, descumprimento de condicionantes de licença de operação desde 2005 e manifestações contrárias de vereadores e setores da sociedade civil.
         Um convênio foi firmado com a FURG (Universidade Federal de Rio Grande) para a avaliação de novas opções. "Estamos aguardando a definição, ainda que preliminarmente. De posse disso, iremos até o Ibama", explicou o diretor técnico da Superintendência do Porto, Darci Tartari.. Ele estimou que isso possa ocorrer até o final deste ano.
         Ao mesmo tempo, o Ibama apresentou relação de oito exigências que precisam ser atendidas para a renovação da licença do porto como um todo. Sem a dragagem de manutenção, Rio Grande corre o risco de, dependendo das condições meteorológicas, ter a saída de navios impedida, o que ocorreu mais de uma vez neste ano. Isso porque o canal de passagem está assoreado, não tendo a profundidade mínima para navegação. (Fonte: ZH)

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