sexta-feira, 7 de julho de 2017

MP dá novo prazo para Codesp encontrar destino para gases tóxicos "esquecidos" em armazém no Porto de Santos

       O Ministério Público deu um novo prazo para a Codesp e a empresa contratada pela estatal apresentar o que será feito com os 115 cilindros com gases tóxicos que foram 'esquecidos' dentro de um armazém no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. O problema veio à tona em junho e tem gerado grande polêmica, já que o conteúdo dos cilindros oferece risco à população.
      O Ministério Público de Guarujá foi acionado pela Prefeitura de Guarujá, que foi informada que a Codesp tinha a intenção de eliminar os gases tóxicos na Base Aérea de Santos. O Conselho de Defesa do Meio Ambiente fez uma audiência e rejeitou a queima ou o armazenamento desses produtos químicos em Santos.
        O promotor Osmair Chama Júnior abriu um inquérito civil. Ele exigiu que a Codesp e a empresa contratada pela administração portuária apresentassem outras áreas onde esses cilindros poderiam ser descartados. Dentro deles, há seis tipos de gases tóxicos, inflamáveis e explosivos. Segundo especialistas, o vazamento de algum desses gases provocaria uma explosão que pode atingir uma área de quase 10 km em torno do armazém onde eles estão guardados, no Porto de Santos.
       O prazo inicial era o dia 26 de junho. Porém, a pedido da empresa contratada, o promotor prorrogou para o dia 3 de junho. Segundo o MP, o promotor Osmair Chamma Júnior, de Guarujá, informou que todo o processo foi encaminhado para o Gaema, que instaurou um novo procedimento sob o comando da promotora Almachia Acerbi. Na última segunda-feira (3), ela deu um novo prazo para a Codesp informar o destino nos cilindros e que vai até o dia 20 de julho.

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