domingo, 23 de julho de 2017

Cresce a "onda" de aquisições entre companhias de navegação asiáticas

         Rumores fortes na indústria de transporte marítimo especulam que a PIL (Pacific International Lines), de Cingapura, será a próxima armadora a ser adquirida por uma das grandes companhias da Ásia. A possibilidade vem sendo divulgada por jornalistas especializados do setor. 
        Por trás da exitosa compra da OOXL, de Hong Kong, pela chinesa Cosco Shipping, na semana passada, a aquisição de transportadoras medianas pelas de maior poder de mercado poderá se converter rapidamente em uma tendência. A avaliação aparece em análise do segmento feita pela publicação Alpaliner.
        O grande ponto a favor da PIL sobre seus competidores diretor - Yang Ming, Hyundai Merchant Marine e Zim, é que estas estão relacionadas com seus respectivos governos (Taiwan, Coréia do Sul e Israel). Com isso, estes armadores são menos atrativos para investimentos privados. A empresa cingalesa é a única independente. Além disso, apresenta posições consolidadas no emergente mercado africano.
         Uma das ações que levam a pensar que a companhia está se preparando para ser adquirida é a recente venda de dois bulk carriers capsize por US$ 27 milhões cada um. A venda ocorreu com o objetivo de levantar dinheiro para saldar dívidas.
           A PIL é controlada pela família Chang Teo e não costuma publicar seus balanços, Mas, em 2016, admitiu que registrou prejuízo por causa das baixas tarifas de fretes. Atualmente, especula-se que a companhia tenha uma dívida de cerca de US$ 2,600 milhões.
         Além disso, a PIL conta com uma significativa vantagem competitiva sobe outros potenciais candidatos a serem adquiridos. A transportadora mantém uma aliança estratégia com o gigante asiático Cosco, especialmente em rotas transpacíficas.
              A expectativa é de que esse acordo com o armador chinês seja inclusive ampliado nos próximos meses, já que a PIL receberá a primeira de 12 novas embarcações de 11.800 teus em breve, construídas e financiadas pela China. Os navios serão incorporados às rotas transpacíficas, reforçando a presença da empresa nesse serviço. (imagem da cidade de Cingapura)

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