quarta-feira, 5 de julho de 2017

Movimentação de cargas nos terminais graneleiros em todo o mundo deverá ter crescimento superior a 3% nos próximos dez anos

         Depois de uma dura década para a indústria da navegação, as coisas parecem estar melhorando. As tarifas estão começando a se estabilizar graças a uma maior consciência a respeito da importância do equilíbrio oferta/demanda e a uma adaptação às mudanças do mercado. Segundo a publicação Bulk Terminals Market Global Industry Analysis and Opportunity Assement a expectativa é de que no período 2016/2016 os volumes movimentados nos terminais de granéis deverão ultrapassar 20 milhões de toneladas, um crescimento de 3,2%.
         Um dos fatores decisivos para a essa indústria está no aumento do intercâmbio comercial de granéis, determinando um novo desenho no mercado mundial na próxima década. É importante para isso o significativo impulso no uso de combustíveis alternativos, como o LNG, proporcionando o incremento no volume transportado, elevando o intercâmbio comercial, especialmente de granéis secos, mineral de ferro e carvão, destacou a publicação..
        Mas não será apenas o transporte graneleiro via marítima que estimulará o crescimento da indústria da navegação. A modernização no sistema de armazenagem nos portos igualmente será fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura dos terminais dedicados a este tipo de carga. O prognóstico será de um grande avanço na área de automação e a construção de terminais flutuantes, investimentos de grande envergadura que estão sendo feitos em muitos países em desenvolvimento, que estão optando por parcerias público-privadas.
        Essa nova realidade está gerando polêmica entre os principais terminais graneleiros, em questões como quem se transformará em hub, concentrando maior quantidade de negócios de carga/descarga de granéis. Na China, por exemplo, existem terminais que manejam altos volumes de carga de granéis e poderiam, se impor como hubs do segmento. Outros terminais com volumes relevantes estão nos Estados Unidos, Europa e América Latina, onde operam grandes consórcios como APM Terminals, DP World Ports America, Global Ports Investments e outros.
 

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