sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Wilson Sons assina contrato para serviços de rebocagem por dez anos no Porto do Açu

         A Wilson Sons assinou nesta semana o contrato definitivo para fornecimento de serviços de rebocagem no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). Em fato relevante, a Prumo Logística, empresa que administra o porto, informou que o contrato tem vigência de 10 anos e prevê a disponibilidade do serviço com qualidade e com tarifas competitivas para os clientes do porto.
         A Wilson Sons utilizará um píer dedicado e poderá contar com uma base de rebocadores no Porto do Açu. Inicialmente a frota será composta por cinco embarcações, sendo que dois rebocadores terão tração de 80 TBP (toneladas de bollard pull) e guinchos com função render.
         Todos os rebocadores estão aptos a realizar manobras em operações de entrada e saída de navios tipo Panamax, Aframax, Capezise, Suezmax, VLCC e LNGC, em lastro e carregados. O serviço de rebocagem será realizado nos terminais onshore (T2) e offshore (T1) do porto. O T1 é dedicado à movimentação de minério de ferro e petróleo, com berços construídos em 3 quilômetros de cais. Em operação desde outubro de 2014, o terminal já recebeu mais de 100 navios de minério de ferro para a Anglo American e movimentou mais de 13 milhões de toneladas do produto.
         No T1, também está localizado o Terminal de Petróleo (T-OIL), já em operação e que possui capacidade para movimentar 1,2 milhão de barris de petróleo por dia. O T2 é um terminal no entorno de um canal para navegação com 6,5 quilômetros de extensão, 300 metros de largura e até 14,5 metros de profundidade. As empresas Technip, NOV, InterMoor, Wartsila, Edison Chouest e TECMA (Terminais de Combustíveis Marítimos do Açu) já estão operando suas unidades no terminal.
          Em agosto, a Prumo e a Wilson Sons haviam firmado termo de compromisso estabelecendo as principais condições técnicas e comerciais a serem adotadas pela Wilson Sons na operação de rebocadores para os clientes do Porto do Açu que, em 2015, recebeu mais de 200 embarcações e realizou mais de 60 operações de minério de ferro. A previsão é que, anualmente, as empresas avaliem as características da frota, que pode ser alterada de acordo com a demanda.

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