sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Bolsas asiáticas fecham em baixa preocupadas com a China e espera da divulgação do PIB dos EUA

         As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira (29), ainda em meio a preocupações com a China e à espera da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, mas o mercado japonês destoou e subiu, diante da fraqueza do iene ante o dólar.
         Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,26%, a 3.104,27 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,8%, a 2.052,02 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng teve queda mais expressiva, de 0,77%, a 22.954,81 pontos.
         Um indicador chinês publicado no meio da semana, que mostrou forte desaceleração no crescimento do lucro industrial, voltou a gerar temores sobre a recuperação da segunda maior economia mundial.
         Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi caiu 0,23% em Seul, a 2.019,42 pontos, o filipino PSEi cedeu 0,54% em Manila, a 7.404,80 pontos, e o taiwanês Taiex ficou praticamente estável, com ligeiro ganho de 0,08%, a 9.306,92 pontos.
         Os negócios na região asiática também foram marcados por uma certa dose de cautela, com os investidores aguardando a primeira estimativa para o PIB dos EUA no terceiro trimestre, que será divulgada nesta manhã. Um eventual número positivo deve reforçar as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) voltará a elevar juros antes do fim do ano.
         Em Tóquio, o Nikkei contrariou o viés negativo na Ásia e terminou o dia com ganho de 0,63%, a 17.446,41 pontos. Durante a madrugada, o iene atingiu o menor nível frente ao dólar em cerca de três meses, impulsionando ações de exportadoras na bolsa japonesa. O setor financeiro também se destacou na capital japonesa, influenciado pelo avanço observado desde ontem nos rendimentos dos bônus globais.
         Na Oceania, a bolsa australiana caiu pelo terceiro pregão seguido, pressionado por bancos locais. O índice S&P/ASX 200 perdeu 0,2%, a 5.283,80 pontos, fechando no menor patamar em seis semanas.

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