quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Auditores da Receita Federal voltam a paralisar as atividades, pedindo reposição salarial e protestando contra o PL 5864/16

         Os auditores e técnicos fiscais da Receita Federal voltaram a paralisar suas atividades nesta quarta–feira (26) em todo o País, insistindo na recomposição dos seus salários. Mas, agora, a categoria também se colocou contra a articulação envolvendo o Projeto de Lei (PL) 5864/16, que trata da carreira tributária e aduaneira da Receita Federal. Eles acusaram o texto de sofrer mudanças que prejudicariam os profissionais.
        Segundo o sindicato, a paralisação foi motivada pelo teor do relatório do projeto de lei – que ainda está em análise na Câmara dos Deputados – o qual, segundo a categoria, teve o texto alterado, "desvirtuando o acordo obtido junto ao Governo Federal em março de 2016". Para os auditores, as mudanças desmontam a estrutura funcional dos cargos e geram confusão administrativa.
        Com a paralisação, as consequências ficam para as aduanas de portos, aeroportos e zonas de fronteira, que têm operação padrão (ou "tartaruga") na zona primária, e paralisação da zona secundária.
Este é o caso do Porto de Santos, onde a paralisação é completa e, durante o período de greve, serão liberados somente cargas vivas, perigosas, medicamentos, perecíveis, urnas funerárias e fornecimento de bordo no cais santista.
         No aeroporto de Guarulhos, no começo da manhã de ontem, a operação, que era padrão, passou a ser “tartaruga” no final da tarde. Já nas aduanas, não há greve e os trabalhos seguem, porém, em operação-padrão, com aumento do rigor na fiscalização e, consequentemente, maior lentidão. Tanto para greve como para operação-padrão, a adesão dos trabalhadores é de 90%.

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