quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Zona Franca de Manaus sofre com problemas de infraestrutura na região



     Os problemas de infraestrutura na região são conhecidos de quem investe, produz, compra, ou simplesmente visita a Zona Franca de Manaus (AM). O terceiro maior polo industrial do País, com cerca de 600 indústrias que recolhem, anualmente, mais de R$ 17 bilhões em impostos e contribuições, não vê estes recursos retornarem em forma de investimentos públicos. A crescente perda de autonomia da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) agrava ainda mais a situação, alerta o CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas). A entidade tem pleitos antigos, como a pavimentação do distrito industrial, que é precária, o investimento de no mínimo 3% de tudo o que é recolhido pelo governo do Amazonas das indústrias em infraestrutura, bem como a criação de conselhos de transparência no uso deste dinheiro; e o fim da burocracia para a aprovação de PPB (Processo Produtivo Básico), que autoriza novas indústrias na ZFM. “A Zona Franca é um dos principais pontos de geração de receitas públicas do Brasil. Os cofres federais recolhem 56% da riqueza produzida pelas indústrias locais. O modelo responde, sozinho, por 55% dos impostos federais de toda a Região Norte”, lembra Wilson Périco, presidente do CIEAM. “A região desenvolveu-se apartada do restante do país. Um divórcio que se perpetua, salvo na hora de recolher os impostos e divisas geradas pela economia da borracha e da Zona Franca, embora esta seja frequentemente bombardeada pela incompreensão do seu papel,” denunciou.

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