O consórcio QGI Brasil, formado pela Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás e
dono do estaleiro Honório Bicalho, em Rio Grande (RS), suspendeu as
obras de construção e integração dos módulos das plataformas P-75 e
P-77. A decisão foi comunicada à Petrobras. Na semana
passada, o consórcio enviou cartas aos seus fornecedores informando
sobre a suspensão dos contratos para fornecimento de produtos e serviços
relacionados às duas plataformas. Os subfornecedores do projeto também
tiveram seus contratos suspensos. O rompimento do contrato aumentou as incertezas sobre o cumprimento da curva de produção da
estatal, que prevê atingir em 2018 uma produção de 3,2 milhões de barris
diários de petróleo. Se optar por relicitar os serviços, a petroleira
terá um prazo curto para recontratar a integração da P-75, prevista para
entrar em operação já no ano que vem. O Plano de Negócios
2014-2018 da Petrobras, que deve ser revisto para baixo este ano, prevê a
entrada em operação da P-75 em 2016 e o início das atividades da P-77
em 2017. As duas unidades foram contratadas para produzir no campo de
Búzios, na área da cessão onerosa, e têm capacidade para produzir,
juntas, 300 mil barris/dia.
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