domingo, 22 de fevereiro de 2015
Petrobras decide adiar licitações programadas para o primeiro semestre
A Petrobras decidiu adiar as licitações planejadas para este
primeiro semestre, por causa dos escândalos de corrupção e à troca de
todo o comando da estatal no início deste mês. A partir deste contexto, a companhia está
reavaliando o cronograma para tentar voltar a licitar apenas no
segundo semestre, mas ainda sem datas definidas. Fontes do
setor revelam que projetos orçados em pelo menos US$ 4,1 bilhões
(cerca de R$ 11,8 bilhões) o que inclui a construção de plataformas para
o pré-sal, diversos tipos de embarcações de apoio e obras envolvendo
refinarias e uma unidade de fertilizantes, considerados prioritários e urgentes, saíram da pauta no momento. As mesmas fontes ligada acrescentaram que desde que Aldemir Bendine assumiu a presidência da estatal, no início deste mês, substituindo
Maria das Graças Foster, o objetivo é tentar preservar ao máximo o caixa
da empresa, que já sofre com queda na produção e, com isso, uma menor
geração de caixa. Em janeiro, a produção de petróleo no Brasil somou
2,192 milhões de barris por dia, uma queda de 0,9% em relação a dezembro
do ano passado, depois de apresentar alta por quase todo o ano passado.
Em relação a janeiro de 2014, porém, houve avanço de 14%. "O objetivo agora da Petrobras é revisar os contratos em
andamento para tentar, de uma vez por todas, acabar com a farra dos
aditivos. Com isso, as novas licitações que estavam previstas foram
jogadas para a segunda parte do ano", esclareceram as fontes. Entre
os principais projetos reprogramados estão a licitação das plataformas
P-72 e P-73, que já havia sido postergada de dezembro de 2014 para abril
deste ano e, agora, terá outra data ainda a ser marcada. A ideia da
estatal é contratar apenas uma empresa para fazer a fabricação do casco,
dos módulos e sua integração. Cada unidade está avaliada em pelo menos
US$ 1 bilhão e será destinada ao campos do pré-sal na Bacia de Santos. Também não há uma data ainda para a
licitação da fabricação de módulos e integração das P-70 e P-71, que até
o ano passado estavam a cargo do estaleiro Jurong Aracruz.
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