O protesto dos caminhoneiros bloqueando diversas rodovias por todo o país contra
a alta dos preços do combustível após o reajuste no PIS (Programa de
Integração Social) e Confins (Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social) incidentes sobre o diesel e baixo preço dos fretes
vem causando transtornos ao setor portuário. O porto de Rio Grande (RS) garante que as operações ainda não foram atingidas nos terminais Bianchini e Termasa/Tergrasa, que estão escoando a safra de soja e tem produto estocado, garantindo a normalidade dos trabalhos e no Tecon. Os produtores gaúchos de leite, carnes e outros itens comunicam que estão encontrando dificuldade para movimentar as cargas. O movimento dos caminhoneiros bloqueou parcialmente 38 pontos em nove rodovias do
Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso desde o último
domingo, (22). Em cada lugar, cerca de cem caminhoneiros de carga,
exceto cargas vivas, de ração e de leite, estão parados nos
acostamentos. A Appa (Administração dos
Portos de Antonina e Paranaguá) informa que a paralisação está implicando em um volume mais baixo de cargas
descarregadas no porto de Paranaguá pelo modal rodoviário. A
administração diz ainda, que a falta de caminhões para descarregamento
de cargas afeta a programação dos navios. Apenas 10% da carga programada para ser carregada
encontrava-se no porto. A previsão era receber 925 caminhões
no Pátio de Triagem, contudo somente 45 caminhões
tinham sido recebidos. Na última segunda-feira, (23), 1569 caminhões deixaram
de carregar suas cargas em direção ao porto e cancelaram as suas senhas
no sistema de carga online. A preocupação da Appa é quanto ao escoamento da safra, por isso, está se preparando para o
momento em que ocorrerem os desbloqueios das estradas, já que prevês um
acúmulo dos veículos parados para descarregamento em Paranaguá.
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