quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Protesto de caminhoneiros prejudica movimentação de cargas nos portos

     O protesto dos caminhoneiros bloqueando diversas rodovias  por todo o país contra a alta dos preços do combustível após o reajuste no PIS (Programa de Integração Social) e Confins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) incidentes sobre o diesel e baixo preço dos fretes vem causando transtornos ao setor portuário. O porto de Rio Grande (RS) garante que as operações ainda não foram atingidas nos terminais Bianchini e Termasa/Tergrasa, que estão escoando a safra de soja e tem produto estocado, garantindo a normalidade dos trabalhos e no Tecon. Os produtores gaúchos de leite, carnes e outros itens comunicam que estão encontrando dificuldade para movimentar as cargas. O movimento dos caminhoneiros bloqueou parcialmente 38 pontos em nove rodovias do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso desde o último domingo, (22). Em cada lugar, cerca de cem caminhoneiros de carga, exceto cargas vivas, de ração e de leite, estão parados nos acostamentos. A Appa (Administração dos Portos de Antonina e Paranaguá) informa que a paralisação está implicando em um volume mais baixo de cargas descarregadas no porto de Paranaguá pelo modal rodoviário. A administração diz ainda, que a falta de caminhões para descarregamento de cargas afeta a programação dos navios. Apenas 10% da carga programada para ser carregada encontrava-se no porto. A previsão  era receber 925 caminhões no Pátio de Triagem, contudo somente 45 caminhões tinham sido recebidos. Na última segunda-feira, (23), 1569 caminhões deixaram de carregar suas cargas em direção ao porto e cancelaram as suas senhas no sistema de carga online. A preocupação da Appa é quanto ao escoamento da safra, por isso, está se preparando para o momento em que ocorrerem os desbloqueios das estradas, já que prevês um acúmulo dos veículos parados para descarregamento em Paranaguá.

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