O presidente da Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), Heitor Müller, disse que a indústria brasileira passa por um momento delicado, com a carga tributária mais alta entre os setores da economia. "Se a soma dos impostos no país supera 34%, na indústria alcança 46,7% do PIB (Produto Interno Bruto) ou 57,3%, considerando somente as atividades de transformação", afirmou. Segundo ele, a tentativa do governo de conseguir superávit fiscal de 1,2% do PIB em 2015 tem posto em marcha um ajuste que se dá principalmente pela elevação de receitas. Criticou a anunciada expansão do IPI de veículos novos, do IOF, do PIS/Cofins e da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). "Com mais impostos, elevação de juros e retirada dos incentivos, retomar o crescimento está se tornando uma missão impossível", criticou o dirigente.
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