A carga
mobilizada pelos portos públicos do Brasil no primeiro semestre de 2020 atingiu
168,8 milhões de toneladas, o que implicou um crescimento de 6,6% em relação ao
mesmo período de 2019, quando 158,4 foram atingidos. milhões de toneladas.
Os dados foram obtidos de uma
pesquisa realizada pelo Ministério de Infraestrutura a oito autoridades
portuárias, que concentram cerca de 80% dos contratos de licitação nos portos
nacionais.
Mesmo durante a crise de saúde
causada pelo coronavírus (Covid-19), cinco autoridades portuárias viram um
aumento na carga mobilizada. Primeiro, a Companhia Docas do Pará, com um
crescimento de 6,5%. É seguido pelo Porto de Suape, com um aumento de 16,7%;
Portos do Paraná, com aumento de 12,6%; a Autoridade Portuária de Santos, com
aumento de 12%; e Emap, com variação positiva de 5,1%.
Entre as cargas mobilizadas,
destacam-se o volume movimentado no Porto de Suape, com aumento de 28,5%; a
movimentação de granéis líquidos no Porto de Suape, que registrou um aumento de
22,1%; e a carga geral no porto do Paraná, com aumento de 9,4%.
O ministro da Infraestrutura,
Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que "os números mostram que, mesmo com
a pandemia, o setor portuário continua funcionando bem e cumpre sua função de
disponibilizar seus produtos para outros países, colaborando com a balança
comercial brasileira. É importante" salientar que o cenário geral ainda é
de crescimento e resistência ".
Segundo a Agência Nacional de
Transportes Aquáticos (ANTAQ), até maio de 2020, o setor portuário, em geral,
mobilizou 436 milhões de toneladas, um aumento de 3,98% em relação ao mesmo
período do ano anterior. Os dados incluem portas públicas e terminais de uso
privado (TUP). A mobilização de granéis líquidos e gasosos impactou os números,
com aumento de 16,5% no período.
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