segunda-feira, 20 de julho de 2020

Peru e Equador unem forças no projeto de combate à introdução de organismos aquáticos invasivos


          Peru e Equador foram os dois últimos países a realizar seus primeiros workshops nacionais e reuniões da força-tarefa nacional após ingressar no projeto liderado pela Organização Marítima Internacional (IMO), GloFouling Partnerships.
          A iniciativa, que trabalha com os 12 principais países parceiros do mundo, aborda a introdução de organismos aquáticos invasivos em novos ambientes marinhos. Tais invasões podem não apenas afetar a biodiversidade e a saúde do ecossistema, mas também podem ter efeitos mensuráveis ​​em vários setores econômicos.
          As reuniões de ambos os países da América Latina - originalmente agendadas para o início deste ano, mas adiadas devido à pandemia de coronavírus (Covid-19) - foram reprogramadas e mantidas virtualmente.
          Na primeira reunião, realizada no Equador nos dias 8 e 9 de julho e liderada pela Direção Geral de Espaços Aquáticos (DIRNEA), destacou-se a importância das Ilhas Galápagos, uma das principais reservas de biodiversidade do mundo.
          Espécies terrestres, como espécies marinhas, que agora estão ameaçadas devido a possíveis espécies aquáticas invasoras. Desde 2019, os cientistas identificaram mais de 53 espécies não nativas no ambiente marinho de Galápagos, e esse número deve aumentar.
          Enquanto isso, o Peru realizou em 14 de julho a reunião de sua força-tarefa nacional liderada pela Direção Geral de Capitania e Guarda Costeira (DICAPI) e pelo Instituto do Mar Peruano (IMARPE). Para o país, uma preocupação fundamental é preservar a biodiversidade de sua extensa costa, que inclui ilhas e penínsulas, as reservas marinhas nacionais de Paracas e San Fernando e a Zona Reservada de Illescas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário