segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Wilson Sons inicia no Porto de Santos a operação do WS Onix, rebocador mais sustentável e de grande potência


A Wilson Sons, maior operador de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, iniciou a operação do WS Onix, no Porto de Santos, o maior complexo portuário da América Latina. Batizado em agosto, o rebocador é o sexto da classe 2513, com tecnologia mais sustentável e grande potência, construído no estaleiro da companhia, no Guarujá (SP). No total, as seis novas embarcações, construídas nos últimos dois anos, já realizaram mais de 5.000 manobras portuárias, contribuindo com o desenvolvimento da economia local e do comércio exterior brasileiro.

 

Novas embarcações: tecnologia mais sustentável

 

Com isso, a companhia aumentou a potência da sua frota de mais de 80 rebocadores, que atuam ao longo da costa brasileira, permitindo apoiar com mais eficiência a atracação e desatracação de grandes navios, que passaram a operar nos portos do País, como os New Panamax, de 366m, além das operações especiais realizadas em alto-mar. A nova série possui mais de 90 toneladas de bollard pull (tração estática) e são os pioneiros, no Brasil, com o padrão IMO TIER III, da Organização Marítima Internacional, que atesta a redução de até 70% dos óxidos de nitrogênio. Este padrão é exigido somente em áreas de controle de emissões, como em regiões da América do Norte e da Europa.

 

O novo projeto de casco, da holandesa Damen Shipyards, permite diminuir as emissões de gases de efeito estufa, com redução estimada de até 14% no consumo de combustíveis fósseis, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar dos portos onde operam. As duplas quilhas (twin fins) melhoram a navegabilidade e aumentam a capacidade de arrasto nas manobras, garantindo menor consumo de combustível e, assim, menos emissões. As embarcações possuem 25 metros de comprimento e 13 metros de largura e operam avante e a ré com a mesma eficiência, podendo ser usadas em manobras portuárias e em rebocagem oceânica.

 

Atuação nos portos e terminais do Brasil

 

Contando com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) e o BNDES como agente financeiro, a construção dos seis novos rebocadores foi iniciada com a entrega, em julho de 2022, do WS Centaurus, que vem atuando nos terminais de Ponta da Madeira, Itaqui e Alumar, em São Luís (MA), atendendo navios de grande porte usados para exportação, que transportam até 400 mil toneladas de carga. Em Ponta da Madeira, dá apoio a embarcações que movimentam carga de minério de ferro, enquanto em Itaqui atua em operações de navios com cargas, por exemplo, de diesel, milho, soja, fertilizantes e celulose.

 

Depois, foram lançados os rebocadores WS Orion – que se juntou ao WS Centaurus atuando na mesma região –, WS Rosalvo (opera no Porto do Açu, em São João da Barra - RJ, no apoio ao setor de mineração e à indústria de energia), WS Castor (que, recentemente, passou a atuar no Porto do Açu) e WS Dorado, que opera também no complexo portuário de São Luís, no Maranhão. E, no início deste semestre, foi concluído o WS Onix.

 

Com hidrodinâmica avançada e tecnologia de ponta,  estes  rebocadores são os mais potentes em operação no País, sendo um marco para o setor. Capazes de atender com padrões superiores de segurança e eficiência navios cada vez maiores dos nossos clientes,  as  embarcações mostram que a tecnologia e a inovação são grandes aliadas para a melhoria das operações portuárias, potencializando a infraestrutura marítima e contribuindo com o desenvolvimento do Brasil”, afirma Márcio Castro, diretor-executivo da divisão Rebocadores da Wilson Sons.

 

Impactos positivos em portos e terminais

 

Com a entrada em operação das seis novas embarcações, os portos em que a Wilson Sons atua foram beneficiados, gerando impactos positivos, como no caso do WS Dorado, que fortaleceu a frota no complexo de São Luís do Maranhão e possibilitou o incremento de potência e tecnologia embarcada em outros três portos do País: Salvador (BA), Belém (PA), e Cabedelo (PB).

 

Toda vez que a companhia recebe um novo rebocador de seu estaleiro, ocorre a substituição de uma embarcação na localidade. Com isso, temos a melhora na eficiência das operações portuárias, no porto de destino, e a garantia de que as mais recentes tecnologias e inovações estejam disponíveis para atender os clientes. “Em geral, os rebocadores mais novos são mais potentes, eficientes em termos de combustível e com equipamentos de segurança mais avançados, o que melhora a capacidade operacional do porto.”, explica Rodrigo Bastos, diretor de Operações da divisão Rebocadores da Wilson Sons.

 

Por sua vez, o rebocador substituído é realocado em outro porto, reforçando a frota existente. Esse processo de realocação cria um efeito cascata, beneficiando múltiplas localidades. Portos que recebem esses rebocadores realocados aumentam a capacidade de manobra e atendimento, permitindo um fluxo mais seguro e ágil  de navios e cargas. Isso é especialmente importante em portos menores ou menos movimentados, onde o incremento na frota faz uma diferença substancial na eficiência operacional.

Estaleiro da companhia já construiu 154 embarcações

 

Com o batismo do WS Onix, a companhia alcançou a marca de 154 embarcações construídas em seu estaleiro. Os seus mais de 80 rebocadores que atuam na costa brasileira estão presentes em mais de 40% das manobras dos navios que atracam no País. Com isso, a empresa gera impacto positivo na sociedade e indústrias do mundo inteiro, permitindo que o fluxo de comércio internacional aconteça com segurança, sustentabilidade e eficiência operacional.

 

“A série de seis novos rebocadores com tecnologia de ponta, concluída com o WS Onix, gera valor para todos os nossos stakeholders, representando um importante passo na construção naval e no avanço da nossa indústria”, ressalta Adalberto Souza, diretor-executivo da divisão de estaleiro da Wilson Sons. 

 

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