terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Frota de porta-contêineres ociosos se reduz com aumento da procura de navios maiores devido aos desvios do Canal de Suez


O número de navios porta-contêineres ociosos caiu na última quinzena, à medida que os acontecimentos globais reforçaram as taxas e os desvios do Canal de Suez aumentaram potencialmente a procura por mais capacidade. Em 18 de dezembro, o número de embarcações inativas era de 248 e 1,03 MTEUs. Isto representou uma diminuição líquida de 12 unidades e 32.800 TEUs.

Antes do início da crise na região do Mar Vermelho, esperava-se que a tonelagem ociosa crescesse rapidamente, à medida que as companhias marítimas reduziam as suas frotas face às taxas mais baixas. No entanto, até agora não foi o caso. Nos últimos 15 dias, a maior variação foi no número de navios atracados “em estaleiro” para manutenção de rotina, reparos emergenciais, modernização ou conversão.

Desde então, 13 navios de 85,9 mil TEUs saíram dos estaleiros para voltar ao serviço, e os “em estaleiro” caíram para 64% do total da frota inativa, contra 70% 15 dias antes. No segmento de embarcações inativas por motivos comerciais, o número total de embarcações manteve-se praticamente estável, em 120 unidades. No entanto, houve um aumento líquido de pouco mais de 50 mil TEUs na capacidade comercialmente ociosa, principalmente devido à adição de dois Megamax controlados por companhias marítimas.

Apesar da piora do mercado, a capacidade dos navios ociosos (tanto ociosos quanto em estaleiro) representa hoje apenas 3,7% da frota total de navios porta-contêineres. Este valor está bastante abaixo da média do ano (4,3%) e muito longe do máximo de 6,4% registado no final de fevereiro.

 

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