sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Superintendente do DNIT diz em reunião com dirigente do Sdaergs que aguarda liberação de verba para reparo na ponte em Uruguaiana

O superintendente do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutra de Transportes) no Rio Grande do Sul, Hiratan Pinheiro da Silva, disse em reunião virtual com o vice-presidente do Sdaergs, Fábio Ciocca, promovida pelo senador Lasier Martins (Podemos) e com a participação de outras lideranças dos segmentos econômicos de Uruguaiana, que foi feita uma manutenção emergencial paliativa para liberar a pista da ponte Brasil/Argentina, interditada devido à rachadura provocada por um pilar que apresentou danificação estrutural. “O superintendente também adiantou que aguardam decreto emergencial do Ministério da Economia com uma suplementação orçamentária de verba, excepcional para tocar a obra, que levará de seis meses a um ano para ser concluída”, revelou o dirigente do Sindicato.

Segundo Ciocca, Hiratan explicou que também estão sendo vistoriados os pilares dentro d’agua (o que apresentou problema fica sobre terra) e assegurou que a manutenção emergencial permitiu a liberação da via sem risco para o tráfego. “O superintendente comentou que o arranca-para ocasionado pelo fluxo de veículos em cima da travessia é um dos fatores que acaba comprometendo a estrutura da ponte”, destacou o vice-presidente do Sdaergs (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do Rio Grande do Sul).

O Sindicato já formalizou junto ao Ministério das Relações Exteriores solicitação para que a Aduana Argentina verifique as questões burocráticas que causam esses congestionamentos de veículos pelo controle migratório de ingresso no país. “A demora faz com que fiquem muitos carros e caminhões sobre a ponte, colocando em risco o seu funcionamento”, lamentou Ciocca.

“As dificuldades que já vinham ocorrendo com a movimentação ascendente principalmente entre o Brasil e o Chile e a Argentina, impulsionada pelo incremento do comércio entre regiões mais próximas a partir de fatores como a tensão EUA/China, a Guerra Rússia/Ucrânia e a pandemia da Covid-19, que levam a busca de uma maior regionalização dos mercados, se agrava com problemas como esse da ponte”, ressaltou o dirigente do Sdaergs. “Necessitamos de um olhar mais atento das autoridades para nossas demandas, que exigem estruturas mais modernas e que comportem um fluxo maior de tráfego”.

“Se com a infraestrutura que dispomos, já nos deparamos com estrangulamentos no transporte de mercadorias, imagina com elas funcionando de forma parcial em função de problemas como esse da ponte, certamente teremos um colapso na fronteira”, advertiu Ciocca. Uma das medidas que o Sdaergs solicitou para reduzir as dificuldades no fluxo, é o funcionamento 24 horas das aduanas nos dois lados da fronteira, que juntas formam a área de controle integrado;

O Sdaergs vem acionando a Fecomércio, a Fiergs, a OAB e a Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo, interessa porque que é significativa a passagem de mercadorias oriundas ou destinadas a São Paulo por Uruguaiana). O objetivo é encontrar soluções para essas questões que entravam o comércio exterior. O Sindicato atua ainda junto aos ministérios da Infraestrutura, da Economia, Casa Civil e Relações Exteriores, diretamente ou em parceria com outras entidades como a Feaduaneiros (Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros). “Usamos toda a nossa máquina para buscar soluções paliativas e definitivas para minimizar os impactos desses problemas na atividade do despachante aduaneiro e nas exportações e importações”, acrescentou Fábio Ciocca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário