quinta-feira, 11 de novembro de 2021

CNI lidera maior missão comercial brasileira para um país árabe, formada por mais de 200 indústrias e 300 representantes

A maior missão comercial já realizada para um país árabe começa a desembarcar nos Emirados Árabes Unidos. Liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), uma delegação formada por 327 representantes de 230 indústrias e instituições inicia, a partir de 13 de novembro, uma agenda que inclui rodadas de prospecção de negócios, networking empresarial, visitas técnicas e de busca de oportunidades de investimento 

Com programação até 19 de novembro, a missão tem como pano de fundo a Expo Dubai 2020, o maio evento em curso no planeta. Segundo o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, por reunir autoridades e lideranças empresariais de divers as partes do mundo, a exposição mundial representa um ambiente propício ao estreitamento de contatos entre o setor privado e para se conhecer melhor o mercado local.

“O Brasil é reconhecido pelos Emirados Árabes como um parceiro estratégico. Há uma sintonia muito natural entre os árabes e o Brasil e eles veem o Brasil como um país de oportunidades, não apenas pelo tamanho do mercado de consumo como ta mbém pela influência e relevância que o país tem para a América Latina”, diz Robson Andrade.

Realizada em parceria com a Apex-Brasil e com o apoio da Dubai Chamber e da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), a missão empresarial reúne, além de representantes de entidades estaduais e setoriais da indústria, altos executivos e proprietários de empresas. Dos 327 integrantes da missão, por exemplo, 77% são CEOs ou donos de indústrias (veja mais detalhes na arte abaixo).

A gerente de Internacionalização da CNI, Sarah Saldanha, explica que a programação desenvolvida pela CNI para o público visa dar ferramentas ao empresário brasileiro para que concretize negócios ou projetos de investimentos nos EAU. Além de fornecer conhecimento prático e informações de mercado, a agenda da missão inclui palestras sobre aspectos socioculturais de negociações com o mundo árabe e apresentação das entidades que atuam nesses países em negócios e investimentos.

“As empresas participarão de uma série de visitas técnicas conectadas aos interesses das empresas, como pontos de venda de varejo, áreas portuárias e logística, centros financeiros e Núcleos de tecnologia e inovação. A ideia é que a empresa vivencie os EAU e respire a sua cultura empresarial e jeito de fazer negócios”, conta Sarah Saldanha.

“Já as empresas mais maduras mais maduras poderão, ainda, participar de sessões de networking empresarial nas quais, facilitados por consultores especialistas, poderão apresentar seus negócios e projetos e já estabelecer pontes para uma futura atuação comercial ou de investimento com os EAU.”

 

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