sexta-feira, 30 de agosto de 2024

América Latina experimenta o maior aumento no tamanho médio dos navios


Os serviços relacionados com a América Latina nos últimos doze meses registraram o maior aumento no tamanho médio dos navios (+4,7%). De acordo com a Alphaliner, isto se deve em parte ao fato de que muitos novos Neopanamax entre 12.800 e 16.000 TEUs aderiram aos serviços Ásia-América Latina, o que explica por que quatro rotas marítimas específicas da região agora aparecem na lista de rotas marítimas com maior capacidade média de navios.

O tamanho médio de todos os navios que operam entre o Extremo Oriente, a América Central e a Costa Leste da América do Sul excede agora a média da rota entre o Extremo Oriente e a Costa Oeste dos EUA. Ao utilizar navios maiores, as companhias marítimas podem reduzir os seus custos, resultlando em economias de escala.

De acordo com a Alphaliner, a ZIM teve o maior progresso nos últimos doze meses entre as principais companhias marítimas do mundo, com o tamanho dos seus navios aumentando 30,8% ano a ano, fechando a lacuna com as outras 10 principais companhias marítimas. Juntamente com a ZIM, a MSC (+5,8%) e a CMA CGM (+5,3%) são as únicas companhias marítimas entre as 10 primeiras que registraram aumentos no tamanho médio dos seus navios mais rapidamente do que a média do mercado.

A atual frota de navios porta-contêineres de 30,2 MTEU soma 6.278 navios, representando um tamanho médio de navio de 4.809 TEUs. Esse número é 3,5% a mais em relação à média de 4.645 TEUs em 1º de agosto de 2023. Segundo a análise da Alphaliner, o tamanho médio dos navios está relacionado com os perfis comerciais das companhias marítimas. Operadores europeus como a CMA CGM, a MSC ou a Maersk dispõem de extensos serviços regionais de curta distância e feeder com navios mais pequenos, o que reduz a média.

Entretanto, as companhias marítimas asiáticas com um forte foco nas duas rotas mais importantes Leste-Oeste, do Extremo Oriente à Europa e à América do Norte, têm tamanhos médios de navios muito maiores. No caso da HMM, este número aproxima-se dos 11.000 TEUs, uma vez que a companhia marítima sul-coreana está utilizando 78% da sua capacidade total nas rotas entre o Extremo Oriente e a Europa e no Transpacífico.

Isso se compara a 69% para Evergreen, 66% para ONE e 75% para Yang Ming. Porém, a média deste último é menor, pois é o único integrante de uma das três alianças marítimas que não possui capacidade Megamax em serviço. O tamanho médio dos navios do Grupo Cosco pode parecer baixo em comparação com os seus homólogos asiáticos, mas isto deve-se ao fato de a empresa de navegação chinesa utilizar um grande número de navios mais pequenos em serviços regulares regionais e domésticos.

Não é de surpreender que o maior tamanho médio dos navios seja encontrado entre o Extremo Oriente e o Norte da Europa e o Mediterrâneo, já que 94,3% de toda a capacidade dos navios Megamax com mais de 18.000 TEU são operados lá. O tamanho médio dos navios nesta rota é atualmente de 14.655 TEUs. Ao decompor a região europeia, o tamanho médio mais elevado encontra-se no Extremo Oriente - Norte da Europa (15.621 TEUs), seguido pelo Extremo Oriente - Mediterrâneo (13.294 TEUs).

Antaq aprova consulta pública para resolução que fixa critérios de afretamento de EBNs

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) aprovou abertura de audiência e consulta públicas, visando à obtenção de subsídios para o aperfeiçoamento da proposta de revisão da Resolução Normativa 01/2025.

O normativo trata dos procedimentos e critérios para o afretamento de embarcação por empresa brasileira de navegação nas navegações de apoio portuário, apoio marítimo, cabotagem e longo curso. 

As minutas jurídicas e documentos técnicos relativos a audiência pública estarão disponíveis neste link em breve. O período de contribuições para a Audiência Pública 11/2024 será do dia 09 de setembro de 2024 até às 23h59 do dia 23 de outubro de 2024. A data da sessão virtual será definida oportunamente.

As contribuições devem ser feitas exclusivamente por meio e na forma do formulário eletrônico disponível no site da ANTAQ, não sendo aceitas contribuições enviadas por meio diverso.

Será permitido anexar imagens digitais, tais como mapas, plantas e fotos exclusivamente através do email: anexo_audiencia112024@antaq.gov.br mediante identificação do contribuinte e no prazo estipulado neste aviso. O envio do anexo em email não dispensa o envio da contribuição por escrito no formulário eletrônico.

Caso o interessado não disponha dos recursos necessários para o envio da contribuição por meio do formulário eletrônico, poderá fazê-lo utilizando o computador da Secretaria-Geral (SGE) desta Agência, em Brasília/DF, ou nas suas Unidades Regionais, cujos endereços se encontram disponíveis no sítio da ANTAQ.

Proposta de ARR

Durante a reunião, a fim de adequar a ARR ao Guia Orientativo para Elaboração de Avaliação de Resultado Regulatório do Governo Federal, a Diretoria Colegiada da ANTAQ aprovou ainda proposta para regulamentar o conteúdo mínimo de ARR.

A consulta pública, que teve por objetivo obter contribuições, subsídios e sugestões para o aprimoramento da proposta normativa, aconteceu entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. A audiência pública foi realizada no dia 19 de dezembro de 2023.

 

MDIC consolida normas de exportação em portaria única

O Diário Oficial da União publicou nesta semana portaria da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC) que consolida e aprimora, em apenas um normativo, os 30 atos que regulavam os processos administrativos de exportação no Brasil.

No ano passado, portaria similar já havia feito o mesmo para as importações, e o próximo passo, segundo Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC, é a consolidação de um instrumento único para os dois tipos de operação, simplificando e organizando o corpo de normas da Secex.

“Medidas como essa reforçam o compromisso do governo com a gestão eficiente do estoque regulatório, visando sempre a facilitar as operações e a aumentar a competitividade das empresas brasileiras”, destaca Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC.

Com a publicação de hoje, ficam revogados todos os demais atos sobre o tema, inclusive a Portaria 23/2011, que por mais de 10 anos foi a principal referência normativa sobre as operações de comércio exterior.

A medida segue orientações de boas práticas regulatórias e representa uma nova fase no processo de consolidação das normas sobre operações de comércio exterior, particularmente aquelas sobre licenciamentos e regras de origem. “A consolidação busca oferecer um acesso simplificado aos operadores, promovendo regulamentação mais eficiente, transparente e segura”, diz Tatiana.

Atualização

A normativa publicada hoje atualiza a Portaria Secex 19/2019, que estabeleceu a obrigatoriedade de emissão de licenças e autorizações para exportação pelos órgãos intervenientes por meio do Portal Único de Comércio Exterior. A atualização aperfeiçoa as regras e melhorar a eficiência administrativa.

Já a portaria 249/2023, relativa a importações, regulamentou a Licença Flex, reforçou o combate a fraudes, ao autorizar investigações sobre irregularidades, e implementou o uso obrigatório do Certificado de Origem Digital nas exportações para a Colômbia, substituindo o certificado em papel.

“Essas duas portarias constituem pilares normativos de um marco regulatório que busca atender o duplo objetivo de simplificar e ao mesmo tempo garantir a integridade do comércio exterior brasileiro”, finaliza a secretária.

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Porto de Houston registra queda de 5% no volume de contêineres movimentados em julho


O Porto de Houston, no Texas, registrou queda de 5% no volume de contêineres em julho em relação ao mesmo mês do ano anterior, após movimentar 325.277 TEUs. Julho foi um mês difícil em Houston, tanto devido ao furacão Beryl quanto a uma interrupção global do sistema que afetou brevemente as operações. No entanto, os números acumulados no ano mostram um aumento de 10% nos volumes de contêineres em relação ao ano passado, atingindo 2.423.474 TEUs.

Os desembarques de contêineres cheios aumentaram 9% até agora este ano, ultrapassando um milhão de TEUs, impulsionados pela forte procura dos consumidores e apoiados por novos centros de distribuição de importação na área, à medida que os importadores reconfiguraram as suas redes para incluir mais volume através de Houston. Entretanto, os envios de contêineres cheios também aumentaram 12% este ano, impulsionados principalmente pelo boom no mercado de resinas.

O Porto de Houston continua sendo a principal porta de entrada dos Estados Unidos para as exportações de resinas, com 60% de participação de mercado. Embora os desembarques e embarques de contêineres cheios tenham sofrido um ligeiro declínio em julho, o total de contêineres aumentou 10% neste ano, graças ao aumento do comércio com o Caribe, a América do Sul e o Extremo Oriente.

O total de contêineres vazios também aumentou 10% em comparação com o ano passado, uma vez que as companhias marítimas realocaram estes contêineres para novas cargas de importação. Por outro lado, os volumes de aço nas instalações multiuso do Porto de Houston diminuíram 14% em julho em comparação com julho de 2023 e caíram 9% até agora este ano.

A carga geral também diminuiu 12% neste ano, porém a movimentação de compensados, equipamentos para energia eólica, madeira serrada e painéis de fibra registraram aumentos. A tonelagem total movimentada por todos os terminais do porto continua positiva, com aumento de 3% até o momento neste ano, totalizando 30.888.040 toneladas.

Presidente da PortosRS discute retomada da economia gaúcha durante a Expointer

A busca por um caminho sustentável para a retomada da economia gaúcha foi o tema de um painel, realizado nesta semana na Expointer, em Esteio (RS). Promovido pela CMPC, o encontro contou com a participação do presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, do diretor de assuntos corporativos da CMPC Brasil, Augusto Robert, do presidente da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (AGEFLOR), Daniel Chies, e do vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), Domingos Velho Lopes.

O projeto para a construção de uma nova unidade da CMPC, em Barra do Ribeiro, foi destaque durante a programação do evento, assim como a importância da prática da silvicultura, que é o cultivo de florestas através do manejo agrícola. O vice-presidente da Farsul, Domingos Velho Lopes, afirmou em sua fala que a silvicultura se caracteriza como uma ótima oportunidade para o Rio Grande do Sul neste momento de retomada da economia, pois contamos com solo, clima e recursos hídricos naturalmente favoráveis.

Em sua primeira intervenção, Klinger contextualizou a utilização do modal hidroviário pela empresa para o transporte de sua produção até o Porto do Rio Grande, assim como do Porto de Pelotas para Guaíba no caso das toras de madeira. O ciclo da celulose corresponde a dez por cento da movimentação portuária e mesmo com os demais produtos que compõem a multimodalidade das operações, Cristiano também mencionou que os portos gaúchos são essencialmente agrícolas e refletem a produção do estado.

“Como complexo portuário aqui no estado, contamos com três portos públicos, nove terminais arredados, 22 terminais privados e somos o quinto maior porto do país, quando falamos em movimentação. Mesmo com as mais diversas cargas que movimentamos, somos fundamentalmente um porto agrícola, que trabalha muito a sua movimentação a partir da produção. Então, o reflexo da movimentação portuária é o reflexo da produção do nosso estado”, afirmou Klinger.

Cristiano também atualizou a situação envolvendo a dragagem dos canais de navegação após as enchentes do mês de maio. Segundo ele, tratam-se de duas obras diferentes: a do canal de acesso ao Porto do Rio Grande e a da hidrovia. No que diz respeito a Rio Grande, ele adiantou que a partir de um contrato vigente houve a realização da batimetria e que o Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (DNIT) já possui essas informações. Atualmente está sendo realizada a volumetria para que seja possível realizar a contratação da obra. Já no que se refere a hidrovia, Klinger explicou que houve há cerca de 15 dias a liberação do crédito para que o DNIT pudesse fazer a contratação do levantamento batimétrico para posteriormente realizar a dragagem. (Fonte:PortosRS)

 

Brasil e Vietnã pretendem fortalecer relações bilaterais e buscar novas oportunidades de cooperação

O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, recebeu nessa semana uma delegação de alto nível do Vietnã, chefiada pela vice-ministra de Indústria e Comércio, Phan Thi Thang. Durante o encontro, as autoridades conversaram sobre ações para fortalecer as relações bilaterais e explorar novas oportunidades de cooperação entre os dois países. Neste ano, celebram-se 35 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

O secretário apresentou a Nova Indústria Brasil (NIB), a política industrial lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro deste ano, com oportunidades de parcerias em áreas como pesquisa e desenvolvimento e tecnologias sustentáveis, alinhando-se às metas ambientais globais e à transição energética justa.

“O Vietnã nos inspira em investimentos nos setores estratégicos muito significativos relacionados a alta tecnologia, como os semicondutores”, falou Elias Rosa, quando reiterou o interesse do Brasil em recepcionar investimentos em setores de alta complexidade tecnológica. “O Brasil tem um sistema amigável para o desenvolvimento de semicondutores, temos empresa estabelecida no Rio Grande do Sul e há uma política pública de incentivo ao desenvolvimento de semicondutores, além de termos uma grande vantagem competitiva já que trabalhamos com um elevadíssimo patamar de sustentabilidade”, afirmou o secretário executivo

O secretário executivo reiterou a proposta brasileira de um Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI)  para proporcionar maior segurança jurídica e previsibilidade para os investidores bilaterais. Destacou ainda a importância das parcerias em setores agrícolas, de energia sustentável e da aviação.

Em resposta ao interesse vietnamita em progredir em direção a um possível Acordo de Livre Comércio entre o Vietnã e o Mercosul,  o secretário executivo mencionou que levará o tema aos sócios do Mercosul, tendo destacado as intensas agendas negociadoras do bloco neste momento.

O Vietnã foi o 17º fornecedor estrangeiro ao Brasil e o 18º maior destino das exportações brasileiras em 2023. Em 2023, as exportações brasileiras para o Vietnã cresceram 8,9% em relação ao ano anterior, passando de US$ 3,4 bilhões para US$ 3,7 bilhões. Já as importações brasileiras do Vietnã cresceram 0,8% em relação ao ano anterior, passando de US$ 2,9 bilhões para US$ 3,0 bilhões. Os secretários de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, e de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, também participaram do encontro.

 

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

APS faz consulta de preços para contratação de VTMIS para o complexo santista


A Autoridade Portuária de Santos (APS) está efetuando um levantamento de preços para orientar o edital de contratação do sistema de gerenciamento do tráfego de navios no Portos de Santos (o VTMIS, na sigla em Inglês de Vessel Traffic Management and Information System). A consulta servirá para aferir o valor de mercado do serviço e proporcionar a concorrência para a sua contratação.

As regras para a participação podem ser consultadas no site do Porto de Santos. A contribuição das empresas interessadas é voluntária e não implica nem na contratação dos serviços por parte da APS nem na obrigatoriedade de participação na concorrência por parte da empresa que fornecer seu orçamento.

Os participantes deverão assinar Termo de Confidencialidade para ter acesso às especificações técnicas do Projeto, que serão enviadas pela APS aos interessados. No dia 02 de setembro próximo, a APS fará realizada uma apresentação do projeto para os participantes da consulta, visando o esclarecimento de eventuais dúvidas sobre o processo.

O VTMIS é uma ampliação do sistema de monitoramento de tráfego de embarcações que incorpora equipamentos e ferramentas tecnológicas para o gerenciamento do Porto como um todo, com o objetivo de garantir a segurança e eficiência da navegação e das operações portuárias, a salvaguarda da vida humana no mar e a preservação do meio ambiente.

 

Balança comercial registra superávit de US$ 413 milhões na 4ª semana de agosto

A Balança Comercial registrou na 4ª semana de agosto de 2024 superávit de US$ 413 milhões e corrente de comércio de US$ 11,591 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,002 bi e importações de US$ 5,589 bi. Essas e outras informações foram disponibilizadas pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

No mês, as exportações somam US$ 22,907 bilhões e as importações US$ 18,403 bilhões, com saldo positivo de US$ 4,504 bi e corrente de comércio de US$ 41,31 bi.

No ano, as exportações totalizam US$ 221,109 bi e as importações, US$ 167,049 bi, com saldo positivo de US$ 54,06 bilhões e corrente de comércio de US$ 388,158 bilhões.

Nas exportações, comparadas as médias até a 4ª semana de agosto de 2024 (US$ 1,30 bi) com a de agosto de 2023 (US$ 1,35 bi), houve queda de 0,4%. Em relação às importações, houve crescimento de 16% na mesma comparação:  média de US$ 1,08 bi em 2024 contra US$ 933,41 milhões em 2023.

Assim, até a 4ª semana de agosto/2024, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,4 bi, com saldo, também por média diária, de US$ 264,95 milhões. Comparando-se com a média de agosto/2023, houve crescimento de 6,3% na corrente de comércio.

No acumulado até a 4ª semana do mês de agosto/2024, comparando-se com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: queda de US$ 52,71 milhões (15,9%) em Agropecuária; crescimento de US$ 5,37 milhões (1,7%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 45,47 milhões (6,5%) em produtos da Indústria de Transformação.

Nas importações, o desempenho dos setores pela média diária apontou crescimento de US$ 4,88 milhões (30,3%) em Agropecuária; queda de US$ 0,06 milhões (0,1%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 144,16 milhões (16,8%) em produtos da Indústria de Transformação.

 

Diretor do Tecon Salvador diz que porto da capital baiana é hub eficiente e de excelência operacional

O diretor executivo do Tecon Salvador, unidade de negócios da Wilson Sons, Demir Lourenço, disse que o Porto de Salvador pode ser considerado como uma importante solução logística, um Hub Port eficiente e de excelência operacional que conecta a Bahia com o Mundo.

“As conquistas colhidas a partir de julho, mês que inauguramos a nova rota e celebramos a chegada dos supernavios, são, sim, um upgrade importante. Mas, é relevante destacar que este caminho de reconhecimento do mercado em ver o Porto de Salvador como uma importante solução logística, um Hub Port eficiente e de excelência operacional que conecta a Bahia com o Mundo, já vem sendo trilhado há algum tempo”, explicou.

Segundo o executivo, não só produtores do Nordeste, mas também os produtores e indústrias do Centro-Oeste e Sudeste encontram no Porto de Salvador uma alternativa viável para suas cargas. “Ter navio com mais espaço para exportar e com 35 dias de viagem abre novas janelas de oportunidades para as cargas que já transitam no Tecon Salvador, como o algodão e frutas, com demandas promissoras no continente asiático, e para outras que ainda poderão ser exploradas”, salientou. (Fonte: Bahia Econômica)

 

Porto de Santos não vai renovar contrato de concessão do terminal da Ecoporto

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nessa semana, que o contrato da Ecoporto, operado pela Ecorodovias, no Porto de Santos não será renovado. “O contrato foi renovado recentemente e vamos aguardar a conclusão do processo antes de iniciar as discussões sobre a licitação do novo STS 10 [terminal de contêineres em Santos]”, explicou.

O contrato da Ecoporto já havia expirado, mas foi prorrogado pelo Governo Federal e pela Capitania dos Portos de Santos. A empresa operadora vinha buscando a renovação,  mas o pedido, que já havia sido negado na gestão anterior, foi rejeitado.

Uma possibilidade levantada pela autoridade portuária foi realocar a Ecoporto para ocupar parte das instalações do STS 10. No entanto, a proposta tem sido criticada pelo governo e por diversas fontes, inclusive do Tribunal de Contas da União.

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Cingapura lidera ranking dos principais centros marítimos do mundo


Pelo décimo primeiro ano consecutivo, Cingapura liderou o ranking do Índice de Desenvolvimento de Centros de Navegação Internacional Xinhua-Baltic (ISCDI) elaborado pela Baltic Exchange, em colaboração com a Agência de Notícias Xinhua da China, que classifica os principais centros marítimos do mundo com base em Avaliação abrangente de fatores portuários, serviços empresariais profissionais e ambiente geral.

Cingapura este ano obteve uma pontuação de 96,23 em 100 e o seu sucesso é atribuído à localização estratégica, à forte exposição internacional e a um ecossistema bem estabelecido de serviços marítimos profissionais. Londres mais uma vez ficou em segundo lugar com uma pontuação de 82,50, demonstrando a sua proeminência contínua como uma potência em serviços de apoio marítimo.

Xangai, com pontuação de 81,84, manteve o terceiro lugar, destacando o seu importante papel como importante cidade portuária da Ásia. Hong Kong (79,07) e Dubai (75,64) completaram os cinco primeiros, destacando a força e a importância destes principais centros de transporte marítimo global. Roterdam consolidou a sua posição como líder europeu ao manter um sólido sexto lugar de 2023 a 2024.

Entretanto, Atenas/Piraeus e Ningbo Zhoushan subiram cada um uma posição na classificação este ano, para o sétimo e oitavo lugares, respectivamente. Como resultado, Hamburgo caiu duas posições, para o nono lugar, mas ainda mantém a sua posição de uma década no TOP 10.

Tal como em 2023, Nova Iorque/Nova Jersey completou o top 10 devido a um aumento substancial nos volumes de contêineres, bem como a melhorias na infraestrutura portuária. De acordo com o Relatório ISCDI deste ano, a pontuação média entre os 10 principais portos é 77,12 em 100, e 69,98 para os 20 primeiros, enquanto a média dos 43 rankings é 59,13.

O Relatório da ISCDI avalia um total de 43 centros marítimos, considerando diversas métricas portuárias, como desempenho da carga, número de guindastes, comprimento do cais de contêineres e calado do porto. Também avalia a presença de empresas profissionais de apoio marítimo, incluindo corretagem, agenciamento e financiamento de navios, bem como seguros e serviços jurídicos, juntamente com prêmios de subscrição de cascos.

Além disso, a avaliação tem em conta fatores gerais do ambiente de negócios, tais como tarifas alfandegárias, o nível de serviços de governo eletrônico e o desempenho logístico geral. Mark Jackson, CEO da Baltic Exchange, destacou que “a classificação deste ano destaca a força dos portos globais, com Cingapura, Londres e Xangai na liderança, oferecendo serviços e infraestruturas de classe mundial que sustentam o sucesso da indústria.

A indústria naval continuará a enfrentar desafios como a descarbonização e a evolução das rotas comerciais. No entanto, a sua resiliência inerente e a sua importância estratégica garantirão que continue a ser um motor crítico do crescimento econômico e da estabilidade globais.”

Por sua vez, Pan Haiping, presidente do Serviço de Informação Econômica da China, afirmou que “o relatório ISCDI deste ano mostra que a rede global de comércio e transporte marítimo sofreu algumas mudanças subtis em 2023. Mesmo com todos os desafios enfrentados pela indústria naval global em todo o ano, incluindo os desafios das rotas no Canal do Panamá e no Mar Vermelho, o setor marítimo continua a demonstrar uma forte vitalidade e uma excelente resiliência, impulsionado pela procura global de bens.

Programa Exporta Mais Brasil completa um ano com expectativa de gerar R$ 469 milhões em negócios

 

O programa Exporta Mais Brasil, criado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), completou um ano neste domingo (18/8). Os números são notáveis. Desde agosto de 2023, foram realizadas 5.145 rodadas de negócios entre compradores internacionais e empresas brasileiras, gerando uma expectativa de R$ 469 milhões em negócios. Ao todo, 738 empresas já foram beneficiadas pelo maior programa de incentivo às exportações brasileiras já executado.

"O Exporta Mais Brasil é uma de nossas principais ações desde que chegamos na ApexBrasil e, completar um ano com números tão relevantes, é a demonstração do nosso acerto. Desde o ano passado, estamos realizando uma grande incursão pelo país, visitando empreendimentos, conversando com empresários, promovendo negócios com compradores dos cinco continentes que trouxemos especialmente para o programa", afirma o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, lembrando que “a Agência tem se empenhado no fortalecimento de setores produtivos locais, especialmente do Norte e Nordeste, de pequenas e médias empresas e de negócios liderados por mulheres – um compromisso da ApexBrasil com a equidade de gênero no comércio exterior”.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, diz que “a melhor forma de exportar é trazer o comprador pra cá, sejam importadores da Ásia, dos Estados Unidos, da Europa ou da América Latina, para vender a eles os produtos”. Alckmin lembra ainda que “a empresa que exporta tem um upgrade, muda de patamar, avança mais. Todos os indicadores mostram isso”.

O incentivo à exportação de empresas de diferentes portes e setores é pauta governamental. “No governo do presidente Lula, estamos batendo recordes de exportação e o maior saldo da balança comercial. Queremos mais empresas exportando. Queremos pequenas e médias empresas também exportando. Por isso, a ApexBrasil e a equipe do Jorge Viana estão em todos os cantos do país com o Exporta Mais Brasil, indo a cada região, fazendo seu trabalho para o crescimento da exportação brasileira", reforça Alckmin.

Em junho deste ano, o empresário Siderlei Luiz, da SM Madeiras, participou da edição do Exporta Mais Brasil voltado para o setor de processados de madeira sustentável, em Alta Floresta (MT). A empresa dele é uma das pioneiras no desenvolvimento do manejo florestal sustentável no Brasil e certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council). Segundo Siderlei Luiz, o programa trouxe expectativas positivas de vendas. “Esperamos atender os compradores de forma sustentável, mostrando aos clientes nossos melhores produtos e as melhores práticas de produção", conta. O manejo sustentável promove práticas responsáveis na cadeia produtiva da madeira e mantém a floresta de pé, contribuindo para a redução de queimadas e de desmatamento ilegal.

O comércio internacional também se tornou possível para a Casa da Sela. Igor Santiago, diretor da empresa, começou sua trajetória em busca de novos mercados com o Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) da ApexBrasil. Na edição de abril do Exporta Mais Brasil, focada em couro e peles, participou, pela primeira vez, de uma rodada de negócios internacionais. “Nossa empresa é de Governador Edson Lobão, o polo industrial do couro no Maranhão, e a experiência de conversar com compradores de países como África do Sul, Colômbia e China e o networking que tivemos foi muito importante para nós”, conta o empreendedor, lembrando das possiblidades de gerar bons negócios nos próximos meses.

As rodadas de negócios colocam frente a frente compradores internacionais com empreendedores brasileiros. "É uma experiência extraordinária conhecer novos fornecedores do Brasil trazidos pela ApexBrasil", disse Craig van Heerden, diretor da HideSkin, da África do Sul, importador que compra aproximadamente 650 peles e couro bovino por mês e precisa aumentar o volume. Christian Orbe, gerente da Bunky, fábrica de calçados com 800 distribuidores no Equador, acrescenta: "é uma iniciativa linda da ApexBrasil e estamos abraçando as novas oportunidades, com o objetivo de fazer novos negócios”.

Produtos e serviços ligados a setores específicos da cultura brasileira, tipicamente made in Brazil, também entram nas rodadas. Em setembro do ano passado, por exemplo, evento realizado em Fortaleza (CE) reuniu 58 artesãs e artesãos das cinco regiões do país – de tipologias como cerâmica, madeira, fibras naturais e rendas – e 10 compradores internacionais, vindos da Holanda, Reino Unido, Irlanda, Áustria, Estados Unidos, China, Japão e Jordânia. Mais de 300 reuniões foram realizadas, com R$ 1,7 milhões em negócios gerados durante o evento e em vendas futuras.

A artesã tocantinense Eliene Bispo, que faz trabalhos com capim dourado há 23 anos e preside a Associação Dianapolina de Artesãos, na cidade de Dianópolis, sudeste do estado, fechou acordo com compradores da China e da Áustria. Eliene Bispo também integrou o PEIEX e essa experiência facilitou seu primeiro contato com o mercado internacional. “Quando comecei a exportar, foi um sofrimento, porque eu não sabia, ninguém sabia explicar como era que fazia. Então foi muito interessante participar do PEIEX, vi que existem outras maneiras da gente fazer”, relata a profissional, que traz na bagagem outro trabalho que lhe rendeu fama além-mar: a confecção das cerca de 180 pequenas peças em capim dourado bordadas no blazer e no colete utilizados pela primeira-dama do Brasil, Janja Silva, no dia da posse presidencial. De acordo com o IBGE, o artesanato contribui para a economia de 67% dos municípios brasileiros e movimenta cerca de R$ 50 bilhões ao ano.

"Esse é um programa criado para aproximar empresas todas as regiões do comércio exterior, diversificando as origens das exportações brasileiras. O jeito de fazer isso é simples e eficaz: um diálogo franco e direto entre quem compra e quem vende. Às vezes, a empresa já está pronta para vender, mas ainda precisa de um apoio, e nosso objetivo é chegar até essas pessoas, conhecer suas demandas e levar a expertise da ApexBrasil sobre comércio exterior”, explica Jorge Viana.

Com o slogan "Rodando o país para as nossas empresas ganharem o mundo", o Exporta Mais Brasil foi criado com o objetivo de potencializar as exportações do país a partir de uma aproximação ativa com diferentes setores da economia, de todas as regiões do Brasil. Por meio do programa, empresas brasileiras têm a oportunidade de se reunir com compradores internacionais que vêm ao país em busca de produtos e serviços de qualidade. “Não é por caso que as exportações brasileiras seguem batendo recordes. Em julho, o país bateu a marca de US$ 30,9 bilhões exportados, um aumento de 9,3% em comparação com julho do ano passado, devido ao crescimento do volume embarcado. Também conquistamos um recorde no acumulado do ano, de janeiro a julho”, destaca o gerente Regional da ApexBrasil, Jacy Bicalho Braga.

Nesse período de um ano, compradores de 246 empresas internacionais de 63 países vieram ao Brasil para fazer negócios e conhecer de perto produtos brasileiros de setores como alimentos e bebidas, cosméticos, frutas e derivados, moda, artesanato, materiais de construção, produtos lácteos, couro e peles, manejo florestal sustentável, aquicultura e pesca, revestimento cerâmico, entre outros. Grandes compradores como China, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reunido Unido, Chile, Colômbia, Uruguai e Arábia Saudita participaram várias vezes de rodadas organizadas pela ApexBrasil. Em 2024, 21 novos mercados foram somados ao programa. Entre eles estão: Tailândia, Romênia, Lituânia, Bulgária, Armênia, República Dominicana, Jamaica, Filipinas e Islândia.

 

 

Déficit nas contas externas até julho alcança maior nível em cinco anos

 

O aumento das importações de serviços e a queda no superávit da balança comercial fizeram o déficit das contas externas atingir o maior nível desde 2019 para os sete primeiros meses do ano, divulgou nesta segunda-feira (26) o Banco Central (BC). De janeiro a julho, o resultado ficou negativo em US$ 25,552 bilhões. O déficit mais do que dobrou em relação ao mesmo período de 2023, quando tinha ficado em US$ 12,54 bilhões.

Também chamadas de transações correntes, as contas externas medem a vulnerabilidade de um país diante de crises externas. O indicador é formado pela soma do saldo da balança comercial, da balança de serviços (exportações menos importações de serviços), pela renda primária (que engloba remessas de lucros ao exterior e pagamentos de juros de empréstimos) e pelas transferências pessoais de brasileiros que vivem no exterior às famílias.

Apenas em julho, as contas externas registraram déficit de US$ 5,162 bilhões, alta de 45,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

O principal fator responsável pelo aumento no déficit das contas externas foi o aumento das importações de serviços, entre outros serviços. Isso levou a balança de serviços, que engloba transportes, seguros, serviços financeiros e viagens internacionais, a fechar os sete primeiros meses do ano com déficit de US$ 28,937 bilhões, contra resultado negativo de US$ 22,159 bilhões no mesmo período de 2023.

Paralelamente, após crescimentos sucessivos até 2023, o superávit da balança comercial está recuando em 2024. De janeiro a julho, o país exportou US$ 44,696 bilhões a mais do que importou. Nos sete primeiros meses do ano passado, o resultado estava positivo em US$ 49,789 bilhões.

Segundo o Banco Central, o aumento do déficit das contas externas está ligado ao crescimento da economia. Quando o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) cresce, o país importa mais produtos e serviços.

Turistas no exterior

Dentro da conta de serviços, as contas externas também medem os gastos de turistas brasileiros no exterior. Nos sete primeiros meses do ano, os turistas brasileiros gastaram US$ 8,403 bilhões em outros países. Apesar da alta do dólar, essas despesas tiveram queda mínima em relação ao mesmo período do ano passado, quando totalizaram US$ 8,465 bilhões.

Apenas em julho, os gastos de turistas no exterior atingiram US$ 1,384 bilhão, exatamente o mesmo nível de 2023. Como o dólar acumula alta de 19,56% nos 12 meses terminados em julho, a estabilidade nos gastos pode ser explicada pelo aumento da renda dos turistas brasileiros que saem do Brasil.

Investimentos diretos

O saldo negativo das contas externas costuma ser compensado pelos investimentos estrangeiros diretos, investimentos das empresas que geram empregos no país. De janeiro a julho, as companhias estrangeiras investiram US$ 45,065 bilhões no Brasil, alta de 20,15% em relação aos mesmos meses de 2023.

Apenas em julho, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 7,258 bilhões, com pequena alta em relação aos US$ 7,1 bilhões registrados em julho do ano passado.

CGU multa empresa que vende dados do Siscomex por mais de R$ 200 mil

Numa ação de combate a atos ilícitos praticados contra a Administração Pública, a Controladoria-Geral da União (CGU) aplicou multa de R$ 217.836,42 (duzentos e dezessete mil, oitocentos e trinta e seis reais e quarenta e dois centavos) à Vicunha Serviços Ltda, por participação em um esquema de comercialização de dados do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) e venda a empresas envolvidas em atividades de exportação ou importação.

A punição é decorrente de um processo administrativo aberto pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) a partir da Operação Spy da Polícia Federal, que revelou a irregularidade. 

A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 15/8, foi resultado de um pedido da empresa aceito pela CGU, conforme previsto na Portaria Normativa CGU nº. 19/2022. No julgamento antecipado, as empresas concordam em cumprir as obrigações impostas, demonstrando compromisso com a colaboração com o Estado.    

A sanção aplicada é baseada na Lei Anticorrupção e reforça o comprometimento do MDIC com a promoção da integridade pública e a necessidade das empresas em evitar práticas contrárias à legislação e à moral administrativa.

A Lei Anticorrupção protege o direito de todos os cidadãos e busca desencorajar práticas negativas e incentivar ações positivas por parte das empresas, reconhecendo que estas desempenham um papel fundamental na disseminação de boas práticas e no debate sobre a corrupção.

A Controladoria-Geral da União mantém o canal Fala.BR para o recebimento de denúncias. Informações sobre irregularidades devem ser enviadas por formulário eletrônico. A denúncia pode ser anônima. Para isso, basta escolher a opção “Não identificado”.

 

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

CMA CGM recebe novo porta-contêineres de 7.362 teus que vai operar nas costas norte e leste das Américas


O estaleiro sul-coreano Samsung Heavy Industries entregou o navio porta-contêineres de 7.362 TEU “CMA CGM Fort James” para a CMA CGM. A embarcação iniciará a sua vida útil com uma implantação fora do horário na rota do Extremo Oriente para a Europa. Mais tarde, espera-se que siga seu gêmeo, o “CMA CGM Fort Bourbon”, no serviço Med - Caribbean - NCSA - WCSA da CMA CGM, 'MedCaribe'.

O novo navio é o sexto de uma série de dez do tipo Samsung 7500 LNG que a companhia marítima receberá do estaleiro até 2025. Tecnicamente, a série será composta por uma linha base de cinco unidades e outro número semelhante com alta capacidade de refrigeração que são reconhecidos por seus prefixos de nome Forte.

Ao contrário dos primeiros navios da série, começando com o “CMA CGM Innovation” construído em 2023, os cinco navios Fort terão 1.350 conexões refrigeradas, contra 900 dos navios porta-contêineres iniciais. Em vez do motor principal da série MAN B&W-7G80ME-C10.5, eles serão movidos por um MAN B&W-6G80ME-C10.5 menor que possui um cilindro a menos. O “CMA CGM Fort James” e seus navios irmãos têm comprimento de 268,00 m e boca de 43,00 m (17 linhas). Possuem 85.550 dwt e calado de 15,00 m. A propulsão da variante Fort é fornecida por um motor principal do tipo MAN B&W-6G80ME-C10.5-GI-EGRTC.