quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Presidente da PortosRS discute retomada da economia gaúcha durante a Expointer

A busca por um caminho sustentável para a retomada da economia gaúcha foi o tema de um painel, realizado nesta semana na Expointer, em Esteio (RS). Promovido pela CMPC, o encontro contou com a participação do presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, do diretor de assuntos corporativos da CMPC Brasil, Augusto Robert, do presidente da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (AGEFLOR), Daniel Chies, e do vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), Domingos Velho Lopes.

O projeto para a construção de uma nova unidade da CMPC, em Barra do Ribeiro, foi destaque durante a programação do evento, assim como a importância da prática da silvicultura, que é o cultivo de florestas através do manejo agrícola. O vice-presidente da Farsul, Domingos Velho Lopes, afirmou em sua fala que a silvicultura se caracteriza como uma ótima oportunidade para o Rio Grande do Sul neste momento de retomada da economia, pois contamos com solo, clima e recursos hídricos naturalmente favoráveis.

Em sua primeira intervenção, Klinger contextualizou a utilização do modal hidroviário pela empresa para o transporte de sua produção até o Porto do Rio Grande, assim como do Porto de Pelotas para Guaíba no caso das toras de madeira. O ciclo da celulose corresponde a dez por cento da movimentação portuária e mesmo com os demais produtos que compõem a multimodalidade das operações, Cristiano também mencionou que os portos gaúchos são essencialmente agrícolas e refletem a produção do estado.

“Como complexo portuário aqui no estado, contamos com três portos públicos, nove terminais arredados, 22 terminais privados e somos o quinto maior porto do país, quando falamos em movimentação. Mesmo com as mais diversas cargas que movimentamos, somos fundamentalmente um porto agrícola, que trabalha muito a sua movimentação a partir da produção. Então, o reflexo da movimentação portuária é o reflexo da produção do nosso estado”, afirmou Klinger.

Cristiano também atualizou a situação envolvendo a dragagem dos canais de navegação após as enchentes do mês de maio. Segundo ele, tratam-se de duas obras diferentes: a do canal de acesso ao Porto do Rio Grande e a da hidrovia. No que diz respeito a Rio Grande, ele adiantou que a partir de um contrato vigente houve a realização da batimetria e que o Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (DNIT) já possui essas informações. Atualmente está sendo realizada a volumetria para que seja possível realizar a contratação da obra. Já no que se refere a hidrovia, Klinger explicou que houve há cerca de 15 dias a liberação do crédito para que o DNIT pudesse fazer a contratação do levantamento batimétrico para posteriormente realizar a dragagem. (Fonte:PortosRS)

 

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