Apesar do declínio persistente nos últimos meses, em meados de junho a frota global de navios porta-contêineres inativos aumentou ainda mais seu declínio. O início da alta temporada de verão, forte demanda de carga, congestionamento nos portos e uma falta geral de tonelagem combinaram-se para minimizar a frota ociosa.
Na primeira quinzena, a contagem global de embarcações inativas diminuiu com exceção dos segmentos de menos de 1.000 TEUs e entre 7.500 a 12.500 TEUs. De acordo com o último levantamento da Alphaliner, realizado em 21 de junho, a frota inativa era composta por 163 embarcações com 601,3 mil TEUs, o que representa 2,5% da capacidade global da frota representada por unidade, que na época da pesquisa totalizava cerca de 24,35 MTEUs.
Em comparação com a pesquisa Alphaliner anterior, realizada no início de junho, a contagem de navios foi reduzida em oito unidades e um total de 44.221 TEUs de capacidade. Em 21 de junho, a Alphaliner contabilizou 55 navios e 187.099 TEUs como comercialmente inativos, representando uma redução de seis unidades para 29.685 TEUs nos últimos 15 dias.
Dessas unidades ociosas, o número de navios sob controle das companhias marítimas foi reduzido por um único navio de 17.473 TEUs para chegar a 40 navios e um total de 166.274 TEUs. Por sua vez, a tonelagem controlada por proprietários não operacionais (NOO) era de 15 navios por 20.825 TEUs, o que representa uma redução de cinco unidades para 12.212 TEUs em relação à contagem anterior.
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