sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Portos brasileiros batem recorde de movimentação de cargas em 2021, com 1,210 milhão de toneladas

O setor portuário brasileiro bateu recorde de movimentação de cargas em 2021 com 1,210 milhão de toneladas. O total representa um crescimento de 4,8% em relação a 2020, segundo o Anuário Estatístico da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Em 2021 houve um crescimento na mobilização de granéis e cargas líquidas e também de cargas gerais. Mas o destaque foi a transferência de contêineres, com aumento de 11% em relação ao ano anterior.

A Antaq também divulgou as previsões de movimentação portuária para os próximos anos. O crescimento para 2022, por exemplo, deve ser de 2,4%, atingindo a marca de 1.239 milhões de toneladas, podendo ultrapassar 1.400 milhões de toneladas em 2026.

Destaca-se também o crescimento da navegação de cabotagem, com 5,6%, em relação a 2020, com as principais cargas transportadas: petróleo, derivados de petróleo e contêineres. “Esse crescimento da cabotagem de contêineres é muito significativo. O potencial de redução de custos logísticos proporcionado por essa alternativa é notável e fala dos números positivos que o setor tem apresentado”, disse o secretário nacional de portos e transportes fluviais, Diogo Piloni.

O transporte marítimo de longa distância também cresceu, com 5,4%, enquanto o transporte interno sofreu redução de 6,1%, devido a problemas climáticos que afetaram as colheitas de alguns cereais, como o milho.

Estudos da Antaq mostram que a China continua sendo o principal destino das exportações brasileiras, com 51% das cargas. Em termos de importações, os principais parceiros comerciais são os EUA (24%), China (11%), Rússia (7%) e Argentina (6%). Quanto aos produtos transportados, o petróleo e seus derivados representam 65% do volume, seguidos pelas embalagens (13%). Ambos registraram um aumento de mais de 15% no período.

Na navegação interior, os principais produtos transportados pelos rios brasileiros foram a soja e o milho. Por região, o Norte foi responsável por 74% da movimentação de mercadorias, seguido pelo Sul com 19%, Centro-Oeste com 6% e Sudeste com 1%.

“O setor portuário deixou de ser um gargalo, vem respondendo às demandas do setor produtivo brasileiro e alcançando resultados cada vez mais expressivos. Além do mercado, essa resposta vem dos nossos investimentos e da iniciativa privada”, disse Freitas. Os dados coletados afetam quase todos os portos e terminais organizados para uso privado,

 

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