terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Portos argentinos embarcaram 60 milhões de toneladas de grãos em 2021, batendo recorde histórico

Os terminais portuários argentinos embarcaram 60,66 Mt de grãos em 2021, 7% a mais do que foi movimentado no ano anterior, atingindo um recorde histórico ao superar a marca de 2019 (na época foram embarcados 60,3 Mt), segundo dados fornecidos pelo Rosário Bolsa de Valores (BCR).

Por tipo de grão, os embarques de milho totalizaram 38,4 Mt, mais de 2 Mt a mais do que o que foi embarcado em 2020 (6%) e alcançando assim o maior volume da história. Os embarques de pão de trigo para o exterior por navio totalizaram 11,6 Mt, um aumento de 13% em relação ao volume embarcado em 2020 e um pouco abaixo do recorde de 2017.

A soja, por sua vez, totalizou embarques de 5,2 Mt, registrando queda de 22% em relação ao valor alcançado no ano anterior. Os embarques de cevada totalizaram 2,95 Mt, uma melhora de 14% em relação à marca de 2020, enquanto os embarques de sorgo totalizaram 2,1 Mt, um recorde desde 2013. Por fim, foram embarcados 0,1 Mt de Girasol dos terminais portuários do país, 26% abaixo do registrado ano anterior.

Da mesma forma, aos 60,32 Mt de grãos argentinos que foram embarcados de todos os terminais portuários do país no ano passado, somam-se os 0,34 Mt de mercadorias de origem boliviana e/ou paraguaia que também tiveram como local de embarque os terminais portuários localizados em território nacional, o que permite atingir o já referido recorde de 60,66 Mt.

Observando o que é expedido por área portuária, observa-se que os terminais do Gran Rosário são os de maior participação no total para 2021. No entanto, é a menor desde 2012 e a segunda menor desde 2006.

Nos últimos tempos, os terminais Up-River (cujo ponto forte historicamente tem sido o embarque de produtos obtidos do beneficiamento de grãos, principalmente farinha e óleo, entre outros) se posicionaram como a maior porta de entrada de cereais e oleaginosas argentinos para o mundo lado com o crescimento da produção agrícola no centro e norte do país. Embora tenha continuado assim no último ano, os portos da região perderam importância em 2021, principalmente em detrimento dos portos do sul.

 

 

 

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