Os produtores norte-americanos de gás natural liquefeito (GNL) , pelo segundo mês consecutivo, atingiram sua capacidade máxima de exportação em abril, de acordo com dados preliminares da Refinitiv Eikon divulgados pela Reuters. Um total de 107 cargas, transportando 7,78 milhões de toneladas de GNL, deixou os portos do país em abril.
O volume é um pouco menor que o recorde do mês de março, com 7,80 milhões de toneladas. Mais de dois terços dos embarques tiveram como destino a Europa, enquanto 12% foram para a Ásia. Os números crescentes foram enviados para a América Latina, com destaque para países como República Dominicana, Brasil e Argentina, que receberam 6% do total exportado.
A Argentina lidera as compras entre as nações da região, aumentando sua demanda por GNL dos EUA em antecipação à abertura, ainda este ano de um importante gasoduto ao norte do país, que busca equilibrar a oferta doméstica. No ano passado, Buenos Aires pagou até US$ 40 por milhão de unidades térmicas britânicas (mmBtu) pelo GNL importado, mas agora espera pagar cerca de metade desse valor.
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